O poeta na dor e na alegria
é como um qualquer de nós,
tal como na invernia
vogando em casca de noz.
Ou ufano em sintonia
quando nuvens do infortúnio
em tempestades sem dia
volvem a ares de bom augúrio.
Mas o poeta vai mais longe,
como no cesto da gávea
o marinheiro lobriga
terras mui acolhedoras,
onde o humano se abriga
nas horas mais sofredoras.
nota – este singelo poema foi por mim urdido, em 30/3.
José Amaral
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