domingo, 9 de dezembro de 2018


Do “jeitinho” de ser português...


A dada altura a NASA decide seleccionar um astronauta europeu  para ir a Marte. São chamados para testes um inglês, um francês e um português. O primeiro a ser entrevistado é o inglês que, depois de prestar com êxito todas as provas, pede nove milhões de dólares de recompensa para aceitar o trabalho; explica que tem mulher e  filhos e a missão é perigosa.

O segundo é o francês, que também pede nove milhões de dólares; dá a mesma explicação para aquela quantia e que, desse montante, ficarão cinco milhões para si e família e os restantes quatro milhões para dividir com duas amantes.

Chega por fim o português que, passados todos os testes, também pede nove milhões de dólares; querendo o entrevistador saber porquê tanto dinheiro, responde assim: Bom, para começar, três milhões são para si, para o meu amigo me escolher a mim; dos restantes seis milhões, três milhões são para mim e o remanescente para quem for a Marte, que sempre se há-de arranjar alguém, que eu não estou para me meter em tais aventuras.

Esta anedota ilustra perfeitamente a arte portuguesa de subornar, um esquema “simpático”  em que quem se lixa é sempre um terceiro...

Nota – A base deste texto foi recolhida no livro anexo.


Amândio G. Martins

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.