quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PORTUGALIDADES...

1 - Por estes dias, todos falam acerca dos denominados movimentos dos coletes amarelos. Não entendo muito bem do que falam! Colete amarelo, para mim, é quando temos um problema na estrada e somos obrigados a usá-lo para nos fazermos ver aos outros automobilistas; é uma peça obrigatória a ser usada pelos trabalhadores de obra em zona publica; é uma peça usada pelos agentes de autoridade; é uma peça usada quando são feitos peditórios junto das superficies comerciais, e é, no limite, a peça usada pelo Presidente Marcelo quando participou num jantar de Natal de Sem Abrigo na cidade de Lisboa.
    Estes (os do protesto de amanhã) não sei quem são, o que querem e de que forma! Não se identificam, não têm um manifesto publico, não têm rosto. Se a ideia é seguir o exemplo francês...bom, o melhor é não dizer mais nada! Talvez estejamos num processo de regressão civilizacional do qual eu ainda não me apercebi...
 
2 - Estamos em plena época festiva e, como sempre, a GNR vai passar a ideia de que vai reforçar muito os meios de vigilância nas estradas para evitar o mar de sangue e chapa amassada a que todos os anos assistimos nas nossas vias de comunicação rodoviária. Puro engano, para além de a GNR apenas se mostrar um pouco mais, o problema não está na autoridade, está, definitivamente nos condutores. Pelo que vou presenciando nas nossas estradas, a sinistralidade em Portugal é baixíssima!!!
     É tudo uma questão de respeito pelos outros, que como nós, circulam na estrada. Dou o exemplo mais simples e a partir daí é uma questão de extrapular para o resto: quando assinalamos uma mudança de direção (vulgo pisca-pisca), o objetivo não é "dizer" a mim próprio que vou mudar de direção mas sim "dizer" aos outros que vou tomar uma determinada atitude que pode implicar com eles e, quiçá, provocar alguma situação de perigo eminente! Tentem lembrar-se, num dia, quantos condutores vêm a assinalar a, ou as, referidas manobras e está tudo dito (nas auto-estradas, então, é arrepiante...).
 
3 - O nosso José foi, mais uma vez, despedido. O próprio intitula-se de "Special One", não sei muito bem porquê, aliás nunca percebi, na verdade! O certo é que isso lhe permitiu, desde 2004, ano em que foi para Chelsea, dispôr dos jogadores que quis à custa dos orçamentos milionários (duvidosos, digo eu...) dos clubes por onde passou. Na verdade, na minha opinião, ele apenas dispôs de duas grandes equipas a jogar verdadeiramente à bola: o FC Porto entre 2002 e 2004 e as primeiras equipas no Chelsea entre 2004 e 2006. O resto foi um deserto autêntico. Chegou a ser triste ver equipas recheadas de grandes jogadores (era o que lhe valia) a jogar nada como equipa (Inter de Milão p.e.). Muita parra e nenhuma uva...!!! Bom, bom, é ver as equipas do Pepe Guardiola a ganhar títulos, como o José os ganhou, é certo, mas com uma grande diferença: jogam à bola como deve ser.
 
Festas Felizes para todos

1 comentário:

  1. Fico-me pelo ponto 2... Suponho mesmo que as escolas (?) de condução não ensinam nada sobre os "piscas". Ou então os condutores nem sabem que os carros os possuem...

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.