PÚBLICO 13.12.2018
Os populismos já cá estão
Esta onda de greves persistentes e ininterruptas — só a
“exigir mais e mais e mais, dinheiro” — já deixou de ser “algo” feito pelos
sindicatos ou centrais sindicais, que já deixaram de estar à frente destes movimentos
de contestação e vão de arrasto, para dar a percepção de que são os seus
“organizadores”!
Já não são! (...)
E esta onda de
protestos, manifestações, barulhos, confusões de todos, a “juntar” aos que
sempre e só isto fizeram, está a descontrolar-se e a tomar semblantes que já
roçam o populismo.
(...)
E um movimento “sem cabeça visível e conhecida” está a
destruir tudo o que existe mesmo que não esteja a funcionar como deveria, a criar
vazios e desordem que depois serão ocupados à força pelo nacionalismo, aí já
com cabeça.
Já se apontam
movimentos “contra “a igualdade de direitos” das mulheres, já se notam jovens
raparigas a achar que não é má ideia os “namorados” mandarem nelas, é ciúme, logo
é amor sincero!
Já se relatam movimentações que são contra a total liberdade
da mulher e que por arrasto são contra o aborto, os métodos anticoncepcionais,
as relações sexuais antes do “casamento”, ou seja, uma menorização, outra vez,
da mulher, e isto está a ser por nós importado com imenso empenho, parecendo
ser algo normal.
Já se quer regredir “contra” a normalidade que hoje há
quanto à homossexualidade.
E quando dermos por “ela”, talvez por os “jovens” quererem contestar
as gerações precedentes, vamos estar numa onda de perda total de direitos e
valores, estes já quase não existentes.
Augusto
Küttner de Magalhães,
Porto
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