A caravana de emigrantes desafortunados vindos da América Central, até à fronteira do México com os EUA, foge de: violências, miséria, fome e morte! O errático e desumano presidente dos EUA confronta-os com políticas ilegais de fronteira para repatria-los. Detém-nos arbitrária e indefinidamente, já que procuram asilo sem possibilidade de liberdade condicional, sendo vitimas de maus-tratos e tortura. As crianças continuam a ser separadas dos pais. Isto é crime! Uma criança guatemalteca de 7 anos foi detida com a família junto da fronteira e separada veio a morrer por falta de cuidados elementares. Esperamos que a justiça criminalize!
Estes despossuídos só reclamam uma oportunidade para trabalhar. Numa duríssima e cruel caminhada iniciada, em Outubro, perderam-se umas crianças, outras foram raptadas e algumas morreram! Nos países de origem, onde o homicídio abunda, dizem que a esperança morreu. Uma mãe, durante semanas palmilhou quilómetros com a filha ao colo, permanentemente(!). Este exôdo é digno de respeito e solidariedade activa. ‘’Somos gente de bem’’, disse um velho homem, chorando convulsivamente. (Também me comovo). Trazem uma bandeira branca. De paz. Só querem sobreviver. Necessitam de compreensão e de ajuda. Os Direitos Humanos, inscritos há 70 anos, são respeitados no México, ao contrário do insensível Donald Trump, que os hostiliza tratando-os como delinquentes, que não são.
Nos últimos 3 anos saíram da América Central, 380 mil emigrantes, grande parte com destino ao «el dourado» - EUA, que os têm barrado com polícias, tropas e muros! Estes foragidos têm prerrogativas a seu favor através do Direito de Asilo Internacional. Porém, aquelas são rasgadas prepotentemente por Trump. Todas estas barbaridades, face à penúria, são crimes hediondos!
Vítor Colaço Santos
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