Contava assim o poeta no século XIX:
Um moleiro e um Carvoeiro
Travaram-se de razões
Era um da cor da neve
Outro da cor dos carvões
Cada qual deles teimava
Que o outro mais sujo estava
Tinham ambos a mão leve
Choveram os bofetões.
E qual foi o resultado?
Um ao outro se sujou
Pois ficou o carvoeiro empoado
E o moleiro enfarruscado
Assim fazem as comadres
Se começam a ralhar
Assim fazem os compadres
Se a politica os separa
Cada qual sem se limpar
Consegue o outro sujar
Nem isso é coisa rara
Hoje O' Neil diria assim.
O césar e Negrão travaram-se de razões
Uns aldrabavam nas viagens
Outros nas reuniões
Cada qual deles teimava
Que o outro mais aldrabava
Etc etc etc.…
Quintino Silva
ResponderResponder a todosEncaminhar
|
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.