domingo, 22 de setembro de 2013

A desigualdade entre os cidadãos


 

                                    I


Todos dias vivemos aterrorizados com as medidas que este “governozinho”, resolve aplicar  em prejuízo somente  e em especial Todos odos reformados e pensionistas deste nosso “bur go”. Para o governo do primeiro-Coelho, não há nada mais fácil onde ir “abicar” verbas senão ir roubá-las aqueles que trabalharam uma vida inteira, na esperança de um dia poderem usufruírem da sua justa reforma, depois de terem confiado, ao não cumpridor Estado, os seus descontos que fizeram durante década.
                                                                                                
                                                                              II

Passamos a ter mais um novo pensionista, que aos 56 anos de idade e com 20 anos de descontos (só?), como deputado, mais propriamente Luís Marques Mendes, militante do PSD, tendo exercido várias funções como ministro e secretário de vários governos, advogado, político, e mais recentemente, com um tacho como comentador semanal de uma estação televisiva, acaba de requer a “sua” Pensão a que "diz" ter direito, no valor mensal vitalício de 2.905 € mensais, assim como outros casos de "trabalhado   res?" do mesmo ramo, os chamados “politiqueiros”, que ao fim de meia dúzia de anos sentados e bem sentados com as nádegas naqueles cadeirões, daquele hemiciclo e g do vicio, a que chamam Assembleia da República, passam assim ao fim de escassos anitos de blá-blá-blá, e de serem fiéis aos seus partidos a terem a sua reformazinha, sem cortes e bastante chorudas. Evidentemente, tudo à pala dos contribuintes-otários que os têm vindo a sustentar ao longo destes 40 anos de democracia, mas uma democracia muito podre. Para esta classe de gentinha leia-se “politiqueiros, não há cortes e as mordomias continuam…mas até um dia…tenho e alimento essa enorme esperança, (tudo é pago, para essa “gente” às nossas custas), tudo isso possa um dia vir acabar.

                                                                            III    
                                           .
Sou um cidadão com 61 anos de idade, tenho uma carreira contributiva para a Segurança Social de cerca de 48 anos, só interrompidos, quando fui cumprir o meu serviço militar e o meu dever como cidadão, no ex-Ultramar, mais precisamente em Angola.
Será que tenho de esperar pelos 65 ou raio dos 66 anos, para poder vir a usufruir da minha reforma? Assim como outros cidadãos na mesma situação?
                                                                       
                                                                            IV

Hoje, passados todos estes anos, lamento, não ter começado a colar cartazes, num qualquer partido político, (não interessa qual, o partido, pois, a merd…é toda igual), e num dia, qualquer  de domingo ou feriado o meu falecido pai, não me ter comprado um "canudo" de doutor ou engenheiro, e só teria que aprender a compor umas frases bonitas e galgar escadarias,       atropelando tudo e todos e  sabe-se lá, se hoje (mesmo analfabeto, é claro, como alguns de   vós, são), e hoje, podia botar figura nesse hemiciclo, igualmente com as nádegas sentadas nesses cadeirões e esperar meia dúzia de anos e hoje já ter solicitado a minha reforma.

                                                                          V
            
Este é o meu País de oportunistas, parasitas e chulos, que ao fim de meia dúzia de anos têm o vosso e vão acumulando reformas e sobre reformas. Assim, é o meu País como está e anda, mete-me imenso nojo, quase que me apetece vomitar em cima de meia dúzia daqueles que fazem as leis, para interesse do umbigo dos próprios.
Assumo, toda a responsabilidade do que estou a escrever, porque vivo num País de aldrabões e outra coisas mais...que só são simpáticos e só têm sorrisos rasgados, em tempo de campanhas eleitorais.


Mário da Silva Jesus













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