Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Que acham, concordam comigo?
Está mais que provado que a máquina do Estado é muito pesada e muita gastadora, pelo que a sua mantença nos moldes em que assenta é completamente incomportável face à depauperada sociedade que serve ou pretende servir (portanto, não servir-se dela), dada a ineficácia em combater as gritantes assimetrias que impendem a favor de alguns muitos ‘eleitos’ em detrimento cada vez mais galopante da floresta humana que aguenta tantos parasitas.
Também se verifica, face a tantas ‘lamúrias’, que o sistema político e democrático em que assentam as liberdades, as garantias e as igualdades de oportunidades para com todo o cidadão está muitíssimo viciado, não dando resposta ao que seria basicamente expectante que assim acontecesse.
E vai daí, pensei: para que há eleições se são sempre os mesmos a ganhar, sem se vislumbrar o melhor caminho para um futuro colectivo melhor?
Às vezes, em alturas de crise como esta, que já se tornou numa doença crónica entre nós, os mais altos dignitários da Nação e outros faroleiros a esmo por vários palcos falantes do país, clamam pela formação de uma espécie de comissão de anciães do povo ou doutos sábios, a fim de ser encontrado esse tal salvador caminho. E, assim, os políticos saberiam como melhor interpretar o que fazer para que tal desiderato fosse por adiante.
Mas não, isso nunca irá acontecer, porque não são eleitos os melhores, pois nunca se vislumbrou que tivessem sido submetidos a provas para a função a que se elegeram.
As forças políticas são quem os indica sem qualquer sapiente calibragem. Basta o compadrio e a amizade, bem como uma espécie de caciquismo nos meios mais pequenos.
Assim, e sem mais delongas, proponho que, pelo menos a partir do próximo dia 29/9, não haja mais eleições a nível de Estado.
Pelo contrário, que se façam concursos públicos honestos para tais cargos políticos sob a alçada da sempre tão apregoada comissão de ética e de sábios da Nação.
José Amaral
3 comentários:
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O mais simples seria votar-se em branco nas próximas eleições e ver como o poder interpretava esta tomada de posição. Se assobiava para o lado se pensava seriamente no assunto.
ResponderEliminarNão é possivel conseguir que 85% dos portugueses votem em branco ou nulo. Já o fiz nas últimas 4 eleiçoes, para qu~e????Não é , há sempre compadrios...............vê-se.
ResponderEliminarTalvez começar-se a tentar que cada vez mais portugueses deixem de ver telejornais, todos, todos, noticiarios de grande aparato, jornais sensacionalistas, e os polticos ficavam bloqueados sobre si mesmos.......
Augusto
Nós somos muito ingénuos porque não alcançamos o nível de maldade que está padronizado nesta gente que vive da política e por ela está obcecada. Podíamos não votar todos os que estão conscientes da trágica situação do país, mas como todos os pendurados no sistema iam fazê-lo, para continuar a gemifrar as migalhas do pouco que ainda resta, democraticamente ganhavam as eleições, porque a alta abstenção não invalida o acto. Estamos condenados e só um milagre poderá salvar este país.
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