Reformar as Reformas
Com a evidência de que o actual sistema de reformas/pensões não
é sustentável, por três razões: não nascem crianças suficientes(2,01/ mulher fértil),
vive-se mais tempo, e a economia estagnou e não arranca, há que reformar!
Assim, em vez de quem quer que seja - e há quem o faça!!! - continue a "instalar e incentivar" mais mal-estar entre quem ainda hoje recebe
reformas / pensões e quem como trabalhador, contribui activamente para aquelas,
com a "ideia" de que virá a não ter reforma/pensão, quando chegar a
sua altura, haverá que reformar rapidamente e bem, todo o sistema. Para
"haver" sempre e para todos."
Ou seja, como é que vai passar a ser financiado o sistema
por forma a que não acabem reformas/pensões com base contributiva, mesmo que
haja que ter que considerar valores e tempos diferentes.
E havendo quem em permanecia quer, para ter
"noticias", quer para ter "motivos para ser falado" incentiva
única e exclusivamente a "guerra "entre gerações, deverá ficar fora de qualquer estudo e
processo de tão imprescindível mudança. Quando tudo for conseguível estar
mudado, com "uma transparência
total" deverá atingir-se o ponto de harmonia.
Assim haverá que a Ocidente - que já não só Portugal,
Europa, mas também EUA - que saber (re) criar riqueza, passar a (re)criar valor
para poder repartir.
Claro que nunca se irá conseguir acabar com todos os pobres e muito menos com
os ricos. Faz parte do "humano" haver estas diferenças, mas convém
que não sejam "exageradamente" diferentes, como vem a acontecer.
Criar riqueza no Ocidente e conforme o espaço, implica um
muito menor individualíssimo - nisso somos um exemplo muito negativo - uma necessidade de saber desenvolver e prosseguir projectos
em grupo, em equipa.
Projectos agrícolas, industriais e de serviços. Primário, secundário e terciário.
Sempre e não só terciário. Dado que se achou que o Ocidente ficaria com o
"trabalho limpo" e o resto ia para Oriente, mas não resultou, a
riqueza passou-se com "isso" para o Oriente!
Ou seja, conseguir criar ideias, colocá-las em prática e
fazer envolver todos em tudo, sem exclusões.
E se os jovens são bons em genica e força, pela abertura a
tudo que é inovar, os velhos são úteis em sabedoria, conhecimentos, prudência e
bom senso.
Não há que eliminar, não há que excluir gerações, há que
incluir. O que implica mudar mentalidades, mudar políticas, mudar formas de
pensar, mudar formas de comunicar.
E sem medo de mudar, mudar, reformando o que tem que ser
reformado, sem ter que colocar uns contra outros, gerações em degolação, novos contra
velhos, pobres contra ricos, todos contra todos! Não!!! Não!!!!
Augusto Küttner de Magalhães
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