Enquanto Moreira da Silva pede contenção às ‘bocas’, acerca da linguagem perante o FMI durante as avaliações dos troikanos em Portugal, o Governo não consegue falar a uma só voz e, numa dissonância cada vez mais cacofónica, temos Passos Coelho a encontrar um número percentual sobre o défice a atingir, enquanto Paulo Portas alvitra outro e Maria Luísa Albuquerque esgrime ainda outro.
Mas, o mais caricato e grave de tudo isto, é o economista Cavaco Silva pedir encarecidamente uma certa razoabilidade negocial aos ‘nossos queridos’ credores, como se a dívida não fosse mensurável.
Pelo contrário, ela é astronomicamente incomensurável face à nossa riqueza interna, bem como à grande lata e falta de vergonha de todos aqueles que nos levaram, mais uma vez, até às portas da bancarrota.
Hoje, perante o mundo exterior, não passamos de meros mendigos a armar ao fino, sem qualquer tipo de tino, a fim de encontramos o rumo certo para um bom destino.
José Amaral
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