quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Quando a Alemanha acordar e anuir. Já era!


Quando a Alemanha acordar e anuir. Já era!

O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, não se assumido, mas quase, como o verdadeiro ministro dos Negócios Estrangeiros da U. E, escreveu recentemente umas linhas sobre o momentum, que fazem o retrato do que a Alemanha anda a fazer com a Europa. E é um desastre! Que lhes vai cair em cima!

Vale, referir algumas passagens: “…sabemos que as despesas do Estado alimentadas a crédito podem apenas acender o “fogo de palha” conjuntural, mas não constituirão certamente os fundamentos de uma reforma sustentável”. “ Para já, a zona euro continua em recessão. Em alguns países, o desemprego jovem aumentou para níveis insuportáveis.”.” Na Europa ou damos continuidade à solidariedade e crescimento através de mais competitividade e consolidação orçamental, ou voltamos a cair na velha e malograda política de endividamento”. E mais adiante: “ Nenhum Estado se pode permitir desperdiçar a capacidade de trabalho e a inspiração dos seus cidadãos”. “ O navio europeu encontra-se actualmete numa situação crítica”, e termina: “Temos que reunir as forças políticas por forma a prosseguir com o curso da política de estabilidade. Porque manter o curso trará retorno”.

E, olhando para a nossa realidade, que é idêntica em Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, Chipre e amanha Itália e depois França a começar pelo sul, e assim continuamente, dá para pensar, até que nível de desespero teremos que chegar para “A Alemanha” e Ângela Merkel e seus ministros – o resto são figuras decorativas, vejam-se os avanços e recuos de Durão Barroso, às ordens da Alemanha, por exemplo – acordar, para a realidade Europeia.

Citando St. Agostinho: “ não devemos desejar que haja indigentes para poder exercitar as obras de caridade”.

Aqui nem se trata de caridade, antes de realidade. Sendo a Alemanha – ainda – o país mais rico, potente e poderoso da Europa – com a Áustria atrás escondida a fazer que não existe! - , exporta para esta 60% do que – ainda – produz. Melhor, exportava, dado que, já não há como “cá, na Europa” comprar Mercedes, BMW, Audi, que são as viaturas alemãs oficias em quase todos os países europeus, atrás citados, e não só. Fora as de uso para governamental e privado. Tudo dinheiro a entrar nos cofres alemães. Faz – Mercedes, BMW, Audi, Miéle…..- , vende aos países da Europa, recolhe o dinheiro! E depois critica!

A China não vai salvar a Alemanha quando tiver que em si mais se debruçar, e consumir internamente o que lá produz, vão fazer o mercado interno comprar toda ou a maioria dessa sua – chinesa - produção.

A Alemanha só vai sobreviver se encaixada na Europa, mas não com esta ainda mais esfrangalhada do que já está.

Claro que a Europa e essencialmente os países do Sul, terão – já deveriam, faz muitíssimo tempo! – que deixar de desbaratar dinheiro que não têm em autoestradas, túneis, etc., e em Mercedes, BMW , Audi e Miéle, feitos na Alemanha. É muito luxo! Mas não será com um garrote financeiro delineado e estabelecido por Angela Merkel, seu ministro das Finanças e transmitido por seu ministro dos Negócios Estrangeiros: quanto mais pobres ficarmos melhor que vai – vamos - dar a volta. Não vai não, quando tudo se acabar! Não aguenta, não!

Será indispensável haver coragem para dizer que não podemos todos querer ser ricos e viver à grande e à alemã. Mas será necessário com regras, bom senso, Justiça, solidariedade abrir a Economia Europeia de Norte a Sul, sem excepções, para não acabar-se com tudo.

O que está a ser feito com a mão soberana Alemã é tudo destruir- em Bruxelas, ninguém manda, todos obedecem! Nem dinheiro já há – e para isso, ainda bem! – para comprar Mercedes, BMW e Audi, etc. Mas a Alemanha ou se assume como potência restauradora da Economia Europeia ou também a Alemanha vai rebentar. Tudo o que está a ser feito é suicídio.

E como têm sido feito os possíveis e impossíveis para esquecer a Memoria e a História,( Holocausto e não só!!!) estaremos, se assim continuarmos, em mais um ciclo de tudo ir abaixo e a Alemanha, também costuma ficar em boçados!!

Será o rebentamento final da Europa, da Alemanha, da Ângela Merkel e de “sus” Ministros!

Augusto Küttner

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