Quando a Alemanha acordar e anuir. Já era!
O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, não se assumido, mas quase,
como o verdadeiro ministro dos Negócios Estrangeiros da U. E, escreveu
recentemente umas linhas sobre o momentum, que fazem o retrato do que a
Alemanha anda a fazer com a Europa. E é um desastre! Que lhes vai cair em cima!
Vale, referir algumas passagens: “…sabemos que as despesas do Estado
alimentadas a crédito podem apenas acender o “fogo de palha” conjuntural, mas
não constituirão certamente os fundamentos de uma reforma sustentável”. “ Para
já, a zona euro continua em recessão. Em alguns países, o desemprego jovem
aumentou para níveis insuportáveis.”.” Na Europa ou damos continuidade à
solidariedade e crescimento através de mais competitividade e consolidação
orçamental, ou voltamos a cair na velha e malograda política de endividamento”.
E mais adiante: “ Nenhum Estado se pode permitir desperdiçar a capacidade de
trabalho e a inspiração dos seus cidadãos”. “ O navio europeu encontra-se actualmete
numa situação crítica”, e termina: “Temos que reunir as forças políticas por
forma a prosseguir com o curso da política de estabilidade. Porque manter o
curso trará retorno”.
E, olhando para a nossa realidade, que é idêntica em Portugal, Espanha, Grécia,
Irlanda, Chipre e amanha Itália e depois França a começar pelo sul, e assim
continuamente, dá para pensar, até que nível de desespero teremos que chegar
para “A Alemanha” e Ângela Merkel e seus ministros – o resto são figuras
decorativas, vejam-se os avanços e recuos de Durão Barroso, às ordens da
Alemanha, por exemplo – acordar, para a realidade Europeia.
Citando St. Agostinho: “ não devemos desejar que haja indigentes para poder
exercitar as obras de caridade”.
Aqui nem se trata de caridade, antes de realidade. Sendo a Alemanha – ainda
– o país mais rico, potente e poderoso da Europa – com a Áustria atrás
escondida a fazer que não existe! - , exporta para esta 60% do que – ainda –
produz. Melhor, exportava, dado que, já não há como “cá, na Europa” comprar
Mercedes, BMW, Audi, que são as viaturas alemãs oficias em quase todos os
países europeus, atrás citados, e não só. Fora as de uso para governamental e
privado. Tudo dinheiro a entrar nos cofres alemães. Faz – Mercedes, BMW, Audi,
Miéle…..- , vende aos países da Europa, recolhe o dinheiro! E depois critica!
A China não vai salvar a Alemanha quando tiver que em si mais se debruçar,
e consumir internamente o que lá produz, vão fazer o mercado interno comprar
toda ou a maioria dessa sua – chinesa - produção.
A Alemanha só vai sobreviver se encaixada na Europa, mas não com esta ainda
mais esfrangalhada do que já está.
Claro que a Europa e essencialmente os países do Sul, terão – já deveriam,
faz muitíssimo tempo! – que deixar de desbaratar dinheiro que não têm em
autoestradas, túneis, etc., e em Mercedes, BMW , Audi e Miéle, feitos na
Alemanha. É muito luxo! Mas não será com um garrote financeiro delineado e
estabelecido por Angela Merkel, seu ministro das Finanças e transmitido por seu
ministro dos Negócios Estrangeiros: quanto mais pobres ficarmos melhor que vai
– vamos - dar a volta. Não vai não, quando tudo se acabar! Não aguenta, não!
Será indispensável haver coragem para dizer que não podemos todos querer
ser ricos e viver à grande e à alemã. Mas será necessário com regras, bom
senso, Justiça, solidariedade abrir a Economia Europeia de Norte a Sul, sem
excepções, para não acabar-se com tudo.
O que está a ser feito com a mão soberana Alemã é tudo destruir- em
Bruxelas, ninguém manda, todos obedecem! Nem dinheiro já há – e para isso,
ainda bem! – para comprar Mercedes, BMW e Audi, etc. Mas a Alemanha ou se
assume como potência restauradora da Economia Europeia ou também a Alemanha vai
rebentar. Tudo o que está a ser feito é suicídio.
E como têm sido feito os possíveis e impossíveis para esquecer a Memoria e
a História,( Holocausto e não só!!!) estaremos, se assim continuarmos, em mais
um ciclo de tudo ir abaixo e a Alemanha, também costuma ficar em boçados!!
Será o rebentamento final da Europa, da Alemanha, da Ângela Merkel e de
“sus” Ministros!
Augusto Küttner
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