Traquinices a mais. Serão?

Acabei de ler um bem humorado e mordaz livro de um desconhecido, pelo menos para mim, de seu nome Justin Halpern, dos EUA, cujo título é ‘Quando Te Casares a Tua Mulher Vai Ver-te o Pénis’, sendo, pois, o novo best-seller do referido autor que também escreveu o livro ‘M+rdas que o meu pai diz’.
Também conheço um avô que tem três netos, sendo que o mais novo, com apenas oito anos de idade, dá cabo da carola do seu avô, quando passa alguns dias, nas férias, em casa dos avós.
As suas teimosias, as suas perguntas e intervenções são por vezes tão inoportunas que quase leva à total loucura o seu também desmiolado avô, uma vez que o neto, geneticamente, tem tal comportamento quase igual ao do seu avô quando da mesma idade, só que agora, o neto, é mais evoluído e refinado em tais traquinices.
Mas, a sua mãe, também não lhe ficou atrás: um dia, na sala de espera de um consultório médico, ao ver uma avozinha mudar a fralda a um bebé e vendo-lhe o seu pequeno 'instrumento', logo, em voz alta, disse toda ufana: ‘o pilau do papá é maior! ‘. O pai de então, o avô de agora, só não desapareceu dali por impossibilidade física.
Já Einstein em criança era um ‘louco varrido’. Foi expulso da escola primária, porque ‘encostava’ em demasia o professor à parede, com perguntas como esta: por que é que as moscas não caiem do tecto e também não escorregam pelas vidraças das janelas?
Resumindo, direi que se fosse eu a dar os títulos às obras acima descritas, pondo-me no lugar do referido avô, eles seriam assim: ‘As m+rdas que eu faço ao meu avô’ e ‘Quando Me Casar a Minha Mulher Vai Ficar a Saber a M+rda que sou e o Pénis que Tenho’.

José Amaral