domingo, 22 de setembro de 2013

A força económica da Alemanha

Neste dia de domingo 22 de Setembro, ainda bem cedo, quando "traço toscamente" estas linhas, nesta manhã, um tanto ou quanto, acalorada e soalheira (pelo menos na "vilória" onde moro), quando entrámos praticamente no primeiro dia de Outono, estão a decorrer as eleições legislativas na Alemanha.
Sejam quais forem os resultados, em nada irá alterar ou modificar, seja no que for, em, ou para benefício dos restantes países europeus, mais fragilizados e necessitados e que todos os dias estendem as mãos, como pedintes famintos, a esta Alemanha cada vez mais forte, gorda, soberba e bem armada economicamente, que assim vem "espezinhando" 
e subjuga os países mais fracos e fragilizados, deste velho continente
Estamos a assistir a uma Alemanha que há 68 anos não tendo conseguido através da força das armas, conquistar esta mesma Europa, confortavelmente está nos dias de hoje a revelar a mesma ânsia de  conquistar esta mesma Europa, mas desta vez através de uma forma, a força do poderio económico."


Mário da Silva Jesus

6 comentários:

  1. Numa coisa tem razão, Mário: sejam quais forem os resultados, tudo continuará na mesma. Os portugueses parecem desejar que a Merkel perca. Será que acreditam mesmo que se modifica alguma coisa, caso o concorrente, o socialista Steinbrück ganhe?

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  2. Obrigada, Céu.

    Embora não tenha comentado, ultimamente, tenho acompanhado :)

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  3. O grande problema é o confronto entre duas culturas desiguais, ou seja, entre germânicos e lusos. Vivemos numa atmosfera de egoísmo, pincelada com projectos ONG e outro tipo de instituições, que mesmo sendo humanistas e fraternas, nada podem fazer num mundo em que a ganância se instalou e já não pode ser erradicada. Os alemães prepararam-se para tirar a desforra duma sociedade que os destronou, e agora, sem remorso dos erros do passado, vão impondo a sua supremacia. O mundo é dos fortes e dos fracos não reza a história, conforme diz o povo na sua infinita sabedoria. Os alemães estão tão preocupados com as nossas desgraças, como nós estamos com as do Cambodja.

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  4. Por esse mundo ora há povos a sofrer bem mais do que nós. Poderia-se dizer Síria ou Somália ou Guiné-Bissau. Se nos abstrairmos do nosso umbigo vemos muitos a viver pior que nós. Que conforto isso nos dá? Nenhum. Mas também é necessário ver, e parece que só agora é que se fala no assunto, que na Alemanha aquilo não é um mar de rosas. Ler o Público de domingo. O que não percebo é que não gostamos da Merkel porque não tem compaixão de nós, não nos alivia o fardo, e dizemos mal dela, no entanto sobre um senhor que é português e contribuiu e continua a contribuir para o descalabro das contas públicas e andamos todos caladinhos que nem um rato. Falo de Alberto João. Tenham dó e cuide-se da nossa casa primeiro em vez de andarmos a ver que carro comprou o viiznho do lado.

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    1. É verdade que, na Alemanha, não é tudo um mar de rosas. A classe média vive bem e a Economia parece ter saúde. Mas também há muita pobreza e miséria. O fosso entre ricos e pobres não para de aumentar. E tem havido cortes, nomeadamente, na função pública e na assistência médica. Não são como os daí, mas tem-se vindo a cortar, nos últimos anos.

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