quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

2013, ano de maior regressão social! E 2014?

2013 ficou marcado na história da democracia como o de maior agressão social: Destruição do tecido económico interno; desemprego jamais sentido; cortes e recortes em salários, pensões e reformas;


horários de trabalho alargados sem remuneração; desregulação laboral e esvaziamento da contratação colectiva; menosprezo pelos Sindicatos e muito mais... em nome dum fundamentalismo ideológico


de extrema direita vinculado aos interesses oligárquicos e do capital financeiro. As austeridades não resolvem a nossa crise, servem os negócios que dela se alimentam. Os milhões sugados à maioria


destinam-se a pagar teias corruptivas desde o BPN/BPP aos submarinos; dos «swaps» às privatizações sem controlo; das rentabilidades obscenas dos concessionário das PPP;  das rendas de energia


(cuja factura da EDP tem quase mais impostos do que consumo...) e de mais €3,4 milhões de gastos com pessoal nos diversos gabinetes do governo(!). Em 2014 urge substituir este executivo de destruição


nacional, por políticos servidores da causa pública capazes de renegociarem a dívida nos seus montantes, juros e prazos; concretizar uma reforma fiscal redistributiva, taxando rendimentos e lucros com


justiça social a favor da dinamização económica. Os lucros das poupanças entesouradas não podem estar no exclusivo interesse do capital financeiro, devem canalizar-se para também tirar a economia


interna da agonia, fomentando crescimento e emprego. Devem ser repostos os rendimentos salariais, pensões e reformas e as contribuições injustamente roubadas, para redinamizar a procura interna, criar postos


de trabalho e ajudar Portugal a sair da crise.




         Vítor Colaço Santos

1 comentário:

  1. Análise concreta sobre a miserável situação do nosso país, que as pessoas honestas e interessadas têm forçosamente de concordar, mas que os irresponsáveis e toda a camarilha que os suporta e deles se auto-alimenta não vêem ou disfarçam, com atoardas tontas de crescimento e melhorias de milésimas, à custa do desgaste de números inteiros. É preciso estar firme na luta, porque se não triunfarmos, serão os nosso filhos e netos a conseguir, e honrarão o nosso exemplo.

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