sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

No Norte já não moro


No Norte já não moro
Há muito que deixei a casa de meus pais.
No Norte já não corro
Em folguedos com amigos e outros tais.

 Esses tempos algo insanos
Eram até simples de mais;
Hoje em dia os humanos
São piores que animais.

 O ponteiro magnético, que a bússola tinha,
Perdeu-se em labiríntico desnorte
E, a rota traçada por vontade minha,
Foi-se na deriva, perdendo o Norte.

nota: poema ultimado, em 23/1 (ontem).
 José Amaral

 

 

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