Caros Companheiros das ‘escritas’ do nosso comum quotidiano,
Dei comigo metido no ‘lixo mental’ por mim produzido, do
qual, livre de ‘maus cheiros’, Vos quero dar a conhecer uma carta
publicada no já desaparecido jornal gratuito
de seu nome MEIA HORA, em 4 de Abril de 2008, cujo texto, na íntegra, aqui vai:
‘Não fora a Natureza,
todos os anos, nesta época primaveril, presentear-nos com tão deslumbrantes
quadros naturais e amena temperatura, belezas essas que o homem ainda não matou
definitivamente; não fora os nossos antepassados terem-nos legado um pedaço de
chão-pátrio, que é um aconchegado paraíso, comparado com outros chãos do nosso
planeta; não fora possuirmos um clima supimpa, dos mais generosos e
resplandecentes do mundo, estaríamos mergulhados em renovado e bafiento
nevoeiro sebastiânico, algures entre o limbo e o purgatório, a caminho do
inferno.
Sendo assim, o
território da nossa lusíada nação, alberga quase todos os males saídos da Caixa
de Pandora: inveja, compadrio, corrupção, maldade, má educação, má governação,
má política, má justiça, má saúde, enfim, uma panóplia de outros maus exemplos
e malefícios, os quais, jamais deveriam viver connosco.
E eu, deste modo,
cogitando tal constatação, fico sorumbático e triste, apesar dos dons divinos
com que Deus nos bafejou. ‘
Fiquem bem, e bom fim-de-semana.
José Amaral
O drama é que esta carta, análise/desabafo, continua actual e sem parecer que haja correcção, dos males que constata, num tempo actual. É um atributo de quem consegue ir ao fundo das coisas, que infelizmente poucos são disso capazes. É a vidinha portuga, é o país que temos.
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