quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os 40 anos do tempo de Esperança


               Estamos quase lá: “esta é a madrugada que eu esperava…” E a madrugada está a fazer 40 anos que chegou e foi uma alegria sem par! A alegria fez acreditar muitos que aqui, afinal, não “vivia o mais infeliz dos povos à beira-terra”.  Apesar de muitos avisos para não irem atrás daqueles, muitos acreditaram nas quimeras. Foste avisado para usares a tua arma, o teu voto, para travar a euforia, e aclarar as promessas que te mostravam todos os dias, mas tu respondeste que te estavam a prometer um mundo mais belo e mais fácil e que em vez de semeares o teu pão e pescares no teu mar, eles davam bolos com chantilly.
Agora, Amigo, as promessas acabaram, estão a roubar-te o pão, levaram-te a casa, querem tirar a escola aos teus filhos e a saúde a todos. Uns poucos estão a vender o nosso País e querem obrigar-te a ires pelos caminhos que eles e estrangeiros a quem te hipotecaram querem. Mas “mesmo em tempos de servidão há sempre alguém que diz não”; não vás por onde estes te estão empurrar. Tu tens a “liberdade de mudar e decidir”, liberdade de produzir. “Abre os olhos e vê… Não é tarde, “Acordai homens que dormis”, e  vem apoiar as propostas e as alternativas que existem (mas que querem e estão a tentar esconder), para um Portugal independente onde os nossos filhos e netos tenham futuro.  “Agora é que o mar canta é que o sol arde Pois quando o  povo acorda é sempre cedo”.
Não pares, não desanimes. Esclarece-te, aparece e ouve e escolhe.
Não percas tempo e vem por estas estradas e “trás um Amigo também”. “Porque ninguém mais cerra as portas que Abril abriu”.

Publicado no Costa do Sol Jornal de 29 Janeiro 2014


2 comentários:

  1. Lamentavelmente a geração que veio após a que fez o dito 25 de Abril, não é melhor que a que dominava o país antes da Revolução. E é preciso ter coragem para dizer isto. Esta gente das praxes, que nunca trabalhou, e que chega a chefe (Dux) por ser burro e tirar notas tão baixas que não dá para passar de ano, é escolhida para enxovalhar os bons alunos e bons cidadãos. No meu tempo não havia praxes e não era difícil a integração no meio e a criação de amigos verdadeiros e não de oportunistas estúpidos. Hoje, pode-se dizer que temos fome ou que somos roubados nos nossos direitos, só que o Estado que nos envergonha não nos dá de comer, nem nos devolve o que nos retira. Liberdade para gritar não chega. É preciso que sejamos ouvidos.

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  2. Havemos de dar a volta. Não parar. Hoje estive na manifestação dos Professores Reformados paa os apoiar.

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