comendo fome
Nos braços do
pensamento
Quando por mim dei
Vendo voando o tempo
Qual perdida folha
N’abrupta tormenta
Do quotidiano de
tanta gente,
Macilenta, mascarada
de fome,
Vestida d’horrores,
Ao sabor de falcões
Em fúria de dilúvios.
Tombando no meio
dessa gente,
Vestida d’horrores,
Cansada da vida,
Comendo só fome.
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