Quero ser o mais parco e o mais breve possível, neste meu
texto-opinião, acerca, se me é permitido através deste meu simples e singelo manuscrito
escrito, provavelmente de alguma forma algo tosca e atabalhoada, mas devidamente,
escrito com sentido e com alguma tristeza dentro do meu coração, demonstrar
desta forma a minha enorme solidariedade e com o meu maior respeito, quer como
pai e avô transmitir, e “quiçá” poder dar maior força para continuar a enfrentar
a sua longa espera de um caminho cheio de espinhos e adverso, como tem sido o
vosso.
Daqui quero transmitir a minha simples homenagem, deste
cidadão anónimo para essa enorme, brava, corajosa, sofredora e heroína, que eu chamo
de “Mãe Coragem”, que é sem dúvida e tem sido e que tem demostrando, como mãe,
ao longo de todos estes anos, que tem conseguido, sabe-se lá com que esforço e sacrifício
tem suportado esta espera inglória, mas com a coragem própria das verdadeiras vencedoras,
sobrevivendo ao sofrimento e ansiedade em esperar, todos estes anos e não ver
uma pequena luz, que seja, de esperança,
no fundo do túnel, que tenta com teimosia em não aparecer e ignorar por
completo o anseio desta mulher, e não aparecer, a dita luz, que seria a chave
da pequena e grande esperança, de finalmente poder abraçar o seu amado filho.
Tem sido ao longo destes anos uma autêntica e “louca”
maratona de esperança, misturada no fundo talvez com algumas incertezas de anos
vividos e rodeados de tristeza, angústia, saudades e acima de tudo de uma
enorme resignação de esperança, lutando sempre na esperança de um dia poder voltar
a ter o seu “menino” Rui Pedro de regresso, e pode-lo abraçar, desaparecido de
forma estranha e misteriosa há de 16 anos.
Neste longos anos de "procura" aonde andou a polícia?. Onde estão o(s) culpado(s)?
Filomena Teixeira, atrevo-me de a apelidar de autêntica
“Mãe
Coragem”, sem querer plagiar o original em alemão de
, Mutter Courage und ihre Kinder,
é que uma peça de teatro escrita em 1939 pelo poeta e dramatista alemão Bertolt Brecht(1898 - 1956).
Mário da Silva Jesus
Até pode ser apodada de a Maria Madalena dos nossos desgraçados dias. E ser condecorada no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Lusitanas, como símbolo de todas as nossas mães.
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