O melindroso tema (proposta de lei) sobre a coadopção voltou
à AR sem qualquer solução à vista, mas o assunto só foi novamente levantado
para se retirarem dividendos políticos e medirem-se forças antagónicas, em que
os principais interessados – as crianças sem um lar – são olhadas apenas como
troféus e não como uma solução mais humana, social e existencial.
Até a coligação governamental ficou mais esfrangalhada do
que em anteriores querelas governativas. Os partidos que a sustém não se
entenderam porque já estão, praticamente, em campanha eleitoral.
E o que dizer da incoerência de muitos ‘ bem intencionados’
deputados dessa mesma maioria parlamentar? Foi confrangedor votarem de uma
maneira e dizerem que não era essa a sua intenção de voto.
Querem estar de bem com deus e com o demo no mesmo
espaço-tempo.
Assim, não estão a servir ninguém. Estão a enganar-nos da
pior maneira.
E o Governo ao tentar calendarizar nesta altura o referendo,
tal como Pilatos fez há dois mil anos – deixando que uma ensandecida e mal
esclarecida turba decidisse da pior maneira – não faz mais do que ‘queimar
tempo’ como se diz em gíria futebolística: vê-se a ganhar e para passar tempo
começa a fazer substituições, umas atrás das outras, para que o jogo logo
termine e quando o resultado está a seu favor.
José Amaral
Infelizmente, com a contínua baixa de natalidade o problema tende a diminuir e vai chegar ao ponto, devido ao desenvolvimento, que só quer máquinas e robôs, que não vai haver crianças para ninguém, vão mas é sobrar velhos; avôs, que serão adotados, por quem?
ResponderEliminarPor quem está em São Bento ou em Belém?! Amen.
Cumprimentos