Para vergonha nacional aos olhos de todo o mundo civilizado,
o caricato caso da emigração ilegal de 85 obras de arte da autoria do
surrealista Joan Miró para a Inglaterra, evidencia bem o desnorte premeditado
que os caixeiros-viajantes deste esfrangalhado país vêm cometendo.
Depois de sugarem as classes mais desprotegidas até aos
limites do admissível, agora, as ratazanas que infestam as entranhas do
Terreiro do Paço, viraram-se para as obras de arte.
E, de uma só penada, há que malbaratar em uma qualquer Feira
da Ladra o produto de mais um roubo nacional.
Já estou a vê-las (tais ratazanas) a vender ou arrendar a
Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Panteão Nacional, a Torre dos
Clérigos, ou o Palácio de Belém, transformando o casal residente em mais dois
sem-abrigo de estimação.
José Amaral
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