quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A emigração ilegal de 85 obras de arte


Para vergonha nacional aos olhos de todo o mundo civilizado, o caricato caso da emigração ilegal de 85 obras de arte da autoria do surrealista Joan Miró para a Inglaterra, evidencia bem o desnorte premeditado que os caixeiros-viajantes deste esfrangalhado país vêm cometendo.

Depois de sugarem as classes mais desprotegidas até aos limites do admissível, agora, as ratazanas que infestam as entranhas do Terreiro do Paço, viraram-se para as obras de arte.

E, de uma só penada, há que malbaratar em uma qualquer Feira da Ladra o produto de mais um roubo nacional.

Já estou a vê-las (tais ratazanas) a vender ou arrendar a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, o Panteão Nacional, a Torre dos Clérigos, ou o Palácio de Belém, transformando o casal residente em mais dois sem-abrigo de estimação.

 

José Amaral

 

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