Som Primordial – As Vibrações
É importante apreender a manipular as camadas mais subtis da mente. Para isso existem técnicas especiais como a do “Som Primordial”.
Esse nome é devido pelas ligeiras vibrações, que são captadas, quando a mente está praticamente quieta.
Esses sons mais subtis que os mais leves constituem toda a natureza. Na completa quietude do universo, das partículas sub-atómicas (ou melhor dos feixes de energia) como: o electrão, o isospin, o spin, a paridade, os lépyons, os mésons, os básions, os fotões, os quarks, etc. os sons primordiais nascem, formam padrões e, com o tempo, desenvolvem-se em matéria, isto é, energia, na gama infinita de coisas em que se transformam: estrelas, seres humanos, vegetais, rochedos, …
A teoria em que se baseia o Som Primordial é de que a mente sendo constituída por partículas sub-atómicas é possível introduzir nela certos sons que foram distorcidos em algum período da nossa existência e ter, assim, uma profunda influência curativa no corpo.
Já que se trata de um conceito algo complexo, para a maioria das pessoas, que vivem a realidade material, como todos nós, vamos explicar melhor o que é o Som Primordial. Os físicos ocidentais sabem que no nível mais profundo do mundo natural encontra-se as partículas sub-atómicas, ou mais precisamente os feixes de energia. Um quantum energético é a quantia elementar, indivisível de energia electromagnética, isto é, o fotão.
A realidade sub-atómica desafia nossas noções de senso comum. Por exemplo: nela não existe a matéria sólida. Um átomo é considerado a menor partícula de matéria da criação. No entanto, num exame mais detalhado, um átomo é composto de partículas menores de matéria (ou feixes de energia) que giram na velocidade de um raio em um enorme espaço vazio, só comparável com o vácuo do espaço intergaláctico. A distância entre dois electrões é proporcionalmente maior do que a que separa a Terra do Sol.
Se juntarmos várias partículas sub-atómicas podemos ver que não são absolutamente matéria, mas simplesmente vibrações de energia que adquiriram a aparência de solidez. Essa descoberta, de que a matéria é uma flutuação de energia impulsionou a revolução quântica liderada por Einstein.
A revolução quântica tornou indispensável uma mudança de nossa visão do mundo. A física quântica, isto é, das partículas sub-atómicas, mostrou que a infinita variedade de objectos, como: estrelas, galáxias, serras, árvores, rochas…estão ligados por campos quânticos infinitos, constantes e eternos, numa espécie de manta invisível, constituída por partículas sub-atómicas, mais ou menos concentradas, que abriga toda a criação. Objectos que nos parecem separados e distantes, fazem parte, na realidade, das malhas dessa manta.
O terminar de um objecto como uma mesa não passa de uma ilusão devido à nossa visão limitada. Se os nossos olhos estivessem preparados para o mundo quântico, veríamos que o terminar da mesa (em que as partículas sub-atómicas estão mais concentradas) daria origem a campos quânticos ilimitados (onde as partículas sub-atómicas estão mais afastadas).
Actualmente, acredita-se na existência de um super-campo, ou campo unificado, que é a realidade em que se fundamenta toda a natureza. Como, também, somos parte da natureza, fazemos parte desse campo unificado (de partículas sub-atómicas, ou feixes de energia) que tudo abrange. Está em nós e à nossa volta permanentemente.
Para compreendermos esse campo que tudo abrange, inclusivamente a própria mente, poderá ser através da meditação.
Diversas pessoas utilizando a meditação conseguem obter uma nova percepção: o ser humano é mais que um simples pedaço de carne e sangue localizado no tempo e no espaço. Na verdade temos dois sítios: um local e outro infinito. Se nos voltarmos ao aspecto físico, descobriremos o mundo dos nossos sentidos, os electrões, os quarks e outras partículas elementares que também parecem localizados no tempo e no espaço. No entanto se chegarmos a um cume quântico, cada partícula será o cume de uma onda que se expande em todas as direcções através do espaço-tempo. Sendo assim, não podemos nos ver claramente até perceber nossas duas identidades
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
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