segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Este país estará sem conserto?


Este país estará sem conserto?



Claro que o País nunca irá acabar. Claro que Portugal por melhores ou piores razões será sempre recordado.

Mas a vida das Pessoas neste País terá futuro? Ou vamos, os velhos morrer à mingua, os jovens fugir, emigrando, e os restantes continuando “assim-assim”! Este País terá conserto? Ou vamos declinando as nossas vidas, vivendo um “dia de cada vez”, dado não haver como ter esperança num tempo que não seja o imediato, havendo sempre na mira que amanhã será pior, ainda, que hoje!

Será que todos, não teremos a obrigação, de ajudar o País? Será que já “não chega” de esperar que o Estado – aquele ser prodígio, supra nós e desconhecido -, que uns quanto políticos, e não só,  que uns quantos supostamente iluminados, nos façam algo pelo País, quando até hoje o não fizeram? E nós! Onde estamos?= como estamos? Para onde vamos?

Será que estes 10 milhões de viventes aqui à beira mar plantados, não atinamos a progredir sustentadamente para um tempo melhor? Ou, vamos continuar a vitimizarmo-nos, a atirar sempre e só as culpas para os outros, dado que nós, nunca culpas temos, e assim, ninguém culpas tem.

Será que, seremos sempre obrigatoriamente iguais, ou seja, será que agarrados ao Fado, à saudade, à tristeza, a Fátima, esperando milagres, e ao Futebol esquecendo mágoas, achamos que vamos dar a “volta a isto”?

Não haverá necessidade de cada um ao seu nível, dentro da sua idade, possa conseguir fazer, faça algo, para melhorar o País, ou chega, dizermos mal de nós, ficando sempre muito melindrados quando os de fora, veem dizer exactamente o mesmo que nós de nós dizemos, e aí nos melindrarmos, mas nada fazemos para nos melhorar.

Será que a vitimização é a saída? A culpa sempre dos outros? O não querer mudar? O não querer arriscar a fazer diferente?

Ou ficaremos eternamente a repetir erros, a não querer aprender com a história, a arranjar culpados!

E, se milhagrrosamente nos emprestassem muito dinheiro a juros muito baixos, seria que não o iríamos gastar tontamente como é usual fazermos, com Obras sem conteúdo, de encher o olho, tal como rotundas com imensas tralhas dentro, estradas não necessárias, habitações para 30 milhões de pessoas quando somos 10 milhões, com tendência a diminuir?

Será que o s políticos de serviço e todos os que os querem substituir, nunca gastaram um pouco do seu precioso tempo a pensar verdadeiramente no Povo? Ou só pensam em si, e como fazer para se perpetuarem na política, pela política e com a política.

Será que este País de facto está sem conserto? Será que estamos condenados para todo o sempre a “ser assim”!

A. Küttner de Magalhães

5 comentários:

  1. O meu confrade A. Kuttner pergunta e bem: 'será que este país de facto está sem conserto?'. Temos de remar contra a maré, expulsando os vendilhões do templo sagrado (a nossa mui amada Pátria, os quais malvadamente orquestraram um CONCERTO para darem cabo de nós.

    ResponderEliminar
  2. Nós, cidadãos que não temos responsabilidade na governação, em qualquer escalão que ela deva estar presente, verificamos toda esta nefasta situação em que o país está mergulhado e que destrói a nossa vida. Como é possível que os que estão investidos nos lugares, que ainda lhes dão mais visibilidade, não o vejam? Portugal devia ser governado por gente melhor preparada, mas que é difícil encontrar. Grande parte do pessoal da 2.ª geração, que está na corrida política, é formada por políticos de carreira, que nunca trabalharam, adeptos das míseras praxes, doutores com diplomas duvidosos, dirigentes jotas e quejandas. O país, por péssima governação destes e de anteriores, está num estado de falência que se agrava a toda a hora. Com uma dívida de 130% do PIB, sem crescimento económico e com juros de dívida superiores a 5%, só uma renegociação rápida e com juros a menos de 1% e um prazo a mais de 50 anos, seria possível acertar as contas. As empresas públicas (Metro, TAP, TST, Soflusa, Transtejo, Metro do Porto, etc.) estão todas endividadas e o seu rendimento não dá para pagar despesas correntes e juros, o que agrava ainda mais a situação. Parte das PMEs vivem aos soluços. A situação é trágica, mas estes (ir)responsáveis são panglossianos. Cumprimento-o pelo seu esforço, na luta por um Portugal melhor, e pela sua lucidez.

    ResponderEliminar
  3. Temos que, mesmo que demasiadamente humildes, nao importantes, nao polticos, não poltiqueiros, e muitos já nada jovens que...... atirar achas para uma fogueira, que nao seja a que nos estar a trucidar a cada segundo que passa.

    Talvez...... tarefa impssivel e arderemos todos no incendio em curso!!!!!

    ResponderEliminar
  4. Podemos dar a volta a isto - o nosso voto. Há muito que vamos atrás de quimeras e temos medo... não sei bem de quem ou de quê. Se nunca dessemos maiorias aos patetas... mas... Há alternativas. Vamos escolher bem para as europeias e preparar um bom voto para as legislativas

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Clotilde, mas as alternativas, tambem não teem projectos consistentes....e andam , também, ...........tantos, há demasido tempo....

      Gente nova, arejada, desinterssada.....sem querer tacho! haverá???????????????????????????????????????

      abraço

      augusto

      Eliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.