Calculo que seja "a mais temível e incompreensível de todas as dores", a dor pela morte de um filho.
Assim que puder, quero ler O Filho do encenador Michel Rostain.
Só pela resenção do jornalista do Público, dá vontade de comprar este que é um livro vencedor do Prémio Goncourt Primeiro Romance 2011:
"Em finais de 2003, o encenador francês Michel Rostain (n. 1942) viu-se mergulhado na mais temível e incompreensível de todas as dores, a da morte do seu filho único, Lion, de 21 anos, que em poucas horas foi vitimado por uma “meningite fulminante”. Anos passados, e numa aparente tentativa de continuar a processar a tristeza e o luto, Rostain escreveu O Filho — Prémio Goncourt Primeiro Romance 2011. O livro é um testemunho do que significa perder um filho, um acontecimento contranatura para que ninguém está preparado; uma história sobre a busca de um qualquer sentido onde sabemos que não existe sentido algum; um ainda assim esperançoso andar às voltas num lugar que sabemos vazio, pois, como escreveu a poeta russa Marina Tsvetáeva, “não se teve um filho, tem-se sempre”.
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