O povo é o sal da
Terra
O mundo ele carrega
Muitas riquezas
desterra
Poucas pra si ele
alberga.
……………….
Património da
Humanidade
Teu néctar é o
primeiro
Da tua lusitanidade.
Mais antiga de
Portugal
Ao Douro foste
outorgada
Pelo Marquês de
Pombal.
Cair nas malhas
da estranja
Com o duriense a
mourejar
Para os de fora, só
canja!
……………….
Só com desvios carnais
E quem viva o
Carnaval
Sem esses desvios
tais.
Saciam-se agora a
esmo
Bastam ser apetecidos
Satisfazem-se assim
mesmo.
Para que algo seja
feito
Todos os gostos se
fartam
Fora d’época e sem
defeito.
Sem ser no Carnaval
Tudo a destempo
fazemos
Nesta aldeia global.
……………….
Verdejante como a
hera
E o tempo num
instante
Abraçou-se à Primavera.
Logo tudo desabrochou
Num misto de emoção:
a Natureza nos convidou
a Natureza nos convidou
Para os folguedos de
Verão.
Caímos em suave sono
Levantamo-nos
alquebrados
Ao encontro do
Outono.
Desde o céu ao
inferno
A chama quase a
extinguir-se
Sem azeite pró
Inverno.
……………….
São flores mui
frágeis
Na perfeição há
defeitos
Muito inimagináveis.
Eterno ou infindável
Só pensamentos de
bruto
Olvidam o desagradável.
No caule têm espinhos
Tão belas e tão
vistosas
Alertam-nos maus
caminhos.
No mundo da
imperfeição
Não queiras ser
talvez
O que não és na
perfeição.
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