O BPN criado em 1993 era um banco privado de Portugal que atuava no sector da banca de investimento, em 2008 viu-se envolvido num escândalo de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Com a falta de liquidez do banco este foi nacionalizado.
O governo depois de nacionalizar o BPN resolveu vende-lo, os únicos interessados foram acionistas angolanos, o banco BIC, estes só queriam as suas dependências e os trabalhadores dessas dependências e o banco sem prejuízos, foi vendido por 40 milhões de euros. O governo injetou cerca de 7.000 milhões de euros para preparar o banco para ser vendido ao BIC, sem prejuízos e sem dívidas.
Criou, posteriormente, duas empresas do estado, com autonomia jurídica, a Parvalorem, S.A. e a Parups, S.A. para ficarem com o “lixo toxico do BPN”: créditos a receber, imobilizado, etc. Embora estas empresas tivessem recuperado algo não foi suficiente para terem lucros, no final de 2013 o governo teve que injetar cerca de 510 milhões de euros para cobrir prejuízos. Para os cidadãos portugueses, principalmente os mais desfavorecidos (reformados, salários mínimos, cidadãos a viverem a baixo do nível de subsistência, cerca de 2 milhões) não teriam sido preferível ter encerrado o BPN? Pagar aos depositantes e indemnizar os trabalhadores, do que esta sangria de montantes elevadíssimos que continua sem fim? Prejudicando os mesmos de sempre.
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