Ao princípio de solidariedade europeu, devemos saber corresponder com princípios de justiça e equidade, de responsabilidade e igualdade de oportunidades na aplicação dos recursos financeiros de que beneficiamos.
Os cerca de 21 mil milhões de
euros de fundos comunitários que o país vai receber serão suficientes? Talvez o
mais importante não seja tanto o quantum
mas antes a qualidade e eficiência na sua aplicação concreta.
O passado recente de fundos
comunitários recebidos por Portugal e a avaliação sobre a aplicação dos mesmos
deve merecer a nossa melhor atenção para aprender com os erros, ou seja, evitar
repeti-los.
A par do correto acerto na
aplicação dos fundos comunitários, afigura-se imprescindível a capacidade de
mobilização de todos os intervenientes e beneficiários dos mesmos, onde esteja
presente um verdadeiro sentido de responsabilidade, e uma vontade efetiva de
criar riqueza em lugar de enriquecer. Porque ao esforço de criar riqueza e valor acrescentado para o país, para as empresas, para os cidadãos, muito provavelmente, estar-se-á a fazer com que todos enriqueçamos um pouco mais, também os que menos têm e mais necessitam.
Toda a boa administração, no Estado, nas empresas, nas famílias, é aquela que é capaz de multiplicar e pôr a render os recursos disponíveis. Será que o conseguimos fazer com os novos fundos comunitários ou vamos esperar pelos próximos…
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