Quando, justamente, se assacam culpas ao Poder Central pela
má governação e por todos os desvios orçamentais, de imediato o Estado Papão
faz incidir todos os seus deliberados erros esgrimindo com os incomportáveis gastos
com o Estado Social, nomeadamente nos sectores da Habitação, da Cultura, da Educação,
da Saúde, da Segurança Social e suas derivações de acção humanitária.
De seguida, os ferozes neoliberais que têm estado em todas
as cadeiras do Poder mais não fazem do que deitar por terra todas as conquistas
populares de 'abril' conseguidas a pulso e com muito sofrimento colectivo, enquanto tais
verdugos do povo tudo fazem para se perpetuarem com benesses delapidadoras de
todo o bem público, a fim de imporem um pseudo Estado Social cada vez mais
privado e só para alguns, pelo que tudo têm feito para denegrir e tornar
insustentável o SNS e tudo o mais que cobre ainda algum bem-estar social.
Os actuais governantes são uma espécie de ‘tios’ que dizem
gostar muito dos seus ‘sobrinhos’, mas que com eles pouco se misturam, ou se o
fazem, fazem-no no dia em que o ‘rei faz anos’, que coincide sempre de quatro
em quatro anos, a fim de continuarem a ser os ‘tios’ e as ‘tias’ de Portugal,
numa perpetuação de uma democracia de trazer por casa, para enganar os tansos
de sempre – a turba enlouquecida que ainda vota e neles acredita, esquecendo-se
ou não sabendo que ‘não é a política que faz o candidato virar ladrão; é o seu
voto que faz o ladrão virar político’.
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.