terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Já falei e escrevi sobre o caso

Já falei e escrevi sobre o caso, mas o caso continua em dia e muito lesivo para milhões de portugueses, que vivem esquecidos no interior do país.
Refiro-me à forçada morte da saudosa televisão analógica e à imposta serigaita televisão digital, a qual – se era apregoada de nos ‘encher o olho’ – somente nos tem dado muita ‘água pela barba’, causando-nos miopia a destempo.
Ainda sou do tempo que o canal dois da RTP não chegava a todo o lado, para depois os quatro canais generalistas – RTP1, RT2, SIC e TVI – serem vistos, em canal aberto, em todos os cantos de Portugal, apesar de, às vezes, com algum ‘grão na asa’, mas sem interrupção ou paragem de imagens, como agora.
No entanto - os engenheiros do mal para os utentes telespectadores, e do bem pecuniário para as empresas difusoras do sinal, com o ámen das forças governamentais – criaram um fosso audiovisual entre a cidade e o campo.
Assim, pergunto: com tanta avançada tecnologia da televisão digital, por que artes demoníacas só os quatro camais generalistas da antiga senhora televisão analógica continuam a ir para o ar, mais o enfadado Canal Parlamento?
E por que não também – em canal aberto – as RTP Informação, a RTP Memória, a SIC Notícias e a TVI 24 horas?
Então, enquanto os mais cultos ficam cada vez mais informados, os outros – os do campo – que se cuidem e continuem a ver ‘Braga por um canudo’.
E não nos digam que não há cidadãos de primeira e de segunda. Penso até que muitos de nós somos considerados lixo tóxico para as forças que nos governam e nos desnorteiam.


José Amaral

1 comentário:

  1. Infelizmente verificamos que há cidadãos de 1.ª, de 2.ª, de 3.ª e por aí fora. Basta estar atento para se verificar esse facto.

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