Os interesses mais elementares do País, começam a ter
definitivamente que “ser” o maior e único interesse de todo e qualquer
político, que esteja no activo, ou pretenda vir a estar.
Estamos, já não só na parte económica e financeira, em
crise, estamos gravemente todos desesperançado com o futuro, nosso e do nosso
País. Ninguém disto duvidará?
Algo que é transversal a todos, jovens, velhos, meia-idade,
empregados, desempregados, reformados/pensionistas, todos.
O nosso País sofre turbulências permanentes e de todo o
género, que se têm agudizado nos últimos meses. Ninguém disto duvidará?
E, quando ao nível do poder político/público e não só,
presente e passado, recente e não tanto, acontecem em permanência situações
inimagináveis, que o comum dos portugueses não entende. É grave.
E, se ninguém “cá dentro”, que ainda possa ir inspirando
alguma confiança, que ainda esteja no activo, não nos for dando garantias de
alguma credibilidade interna quanto ao futuro, que é já amanhã, ainda mais
grave tudo se torna. Ninguém disto duvidará?
E não tendo e não devendo de forma alguma o PR ter que nos
explicar casos concretos, até devendo nunca o fazer, não pode sempre optar pela
via inversa que é quase a negação efectiva da sua comparência.
Já não chega ir ao Norte do País, em registo oficial, já não
chega responder a umas perguntas da nossa comunicação social ávida de saber
“coisas”, à entrada e saída de qualquer evento.
Tem que ser mais específico, e em local e tempo apropriados,
para falar aos portugueses.
Ainda estamos num sistema semi-presidencialista, e o PR não
tem unicamente o poder de dissolver a AR. Ninguém disto duvidará?
E quando se recusa a dizer umas simples palavras, que nunca
devem especificar situações mas esclarecer posições essencialmente como PR-
dado que para o resto temos comentadores de comentadores que de tudo falam- à
saída em visita oficial a representar Portugal como PR nos Emirados Árabes, e o
faz “de lá para cá, de fora para dentro”, no mínimo será surpreendente. Ninguém
disto duvidará?
Será que se sente como PR de todos os Portugueses, de todos
nós, mesmo que nele não tenhamos votado, mais confortável a fazê-lo de fora?
Por certo que não.
Mas será cada vez mais necessário, mais importante no tempo
e espaço que ache indicados por certo no Palácio de Belém, falar aos
portugueses, para ajudar a perceber, se a cada dia que passa não irá haver mais
um grave acontecimento que mais nos desoriente, quando tantos e tantos que se
vão, para trás acumulando sem uma resolução à vista.
Deve ser também uma das funções do nosso PR num regime
semi-presidencialista, e numa situação de desesperança efectiva, como a que
estamos a viver, para não desprendermos de tudo, e até de toda e qualquer
Instituição Pública deste nosso País. E à Justiça o que é da Justiça, e à da
comunicação social só o que é desta, bem como aos ex-PR s unicamente o que é
deles, a ver se saímos deste grave buraco´, com futuro algo confortável.
Augusto Küttner
Anda a armar-se em fino ao falar de fora, não cheirando, assim, as pestilências que fez e praticou cá dentro.
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