terça-feira, 29 de dezembro de 2015

€ 750 000,00? UMA AFRONTA!

Se precisássemos de uma demonstração clara que os dirigentes políticos do PCP estão ultrapassados no tempo, que passou há muito a sua validade, o previsto gasto de € 750 000,00 com a candidatura presidencial que apoiam, é um facto que chega a ser obsceno. Então o partido dos trabalhadores, dos fracos, dos pobres, vai "queimar" uma verdadeira fortuna em vão? Sim, porque o candidato comunista não tem a mínima hipótese de vencer, como não tiveram nenhum dos anteriores candidatos apoiados por este mesmo partido. Para que irão servir os € 750 000,00? Apenas para o PCP marcar uma posição eleitoral. Para afirmar que vale um pouco mais dos que os 8,25% de eleitores que escolheram a CDU em Outubro passado? Mas que dinheiro tão mal empregue, quando há tanta fome, tantas carências de todo o tipo neste País. Depois queixam-se muito do candidato Marcelo Rebelo de Sousa (MRS). Que esteve na TV durante anos como comentador, por isso é muito conhecido, não precisa agora de aparecer tanto. Mas alguém com dois dedos de testa imagina que um candidato que não tenha passado político, não tenha exercido funções ou cargos que o tenham tornado conhecido ou popular em todo o País, pode, ou sequer merece ser eleito? Claro que à luz da Constituição todo e qualquer cidadão tem direito a candidatar-se, mas para poder ser eleito tem de ser conhecido de toda a população. Por isso, em qualquer país desenvolvido, ou mesmo em vias de desenvolvimento, são candidatos os ex-primeiros ministros, ex-ministros, presidentes de partidos e outras personalidades relevantes das vidas nacionais desses países. Se MRS é já conhecido e não precisará de gastar mais do que uns modestos € 150 000,00 na campanha, mérito dele e só dele. O que os outros candidatos têm é inveja, uma característica (infelizmente) muito portuguesa.

5 comentários:

  1. Como é possível tanta lata senhor Alentejano? Tanta lata à mistura com imensa demagogia e a querer-nos fazer engolir a sua laranjada já fora de prazo. Pois é, gostavam de calar-nos, não era ? Mas, paciência, Habituem-se !
    até porque o Vermelho além de ser uma das cores da bandeira portuguesas é também uma das cores da nossa democracia.

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  2. Senhor Costa, como para além de um linguajar a roçar o insulto, não contrapôs nada à minha muito objectiva crítica, apenas farei uma observação ao que refere. Eu apenas critiquei a incoerência do discurso sobre os pobres e carenciados e o gasto obsceno para passar uma mensagem, ou marcar uma posição, como V. Exa. confirma ("...gostavam de calar-nos...). Claro que têm direito a gastar o vosso dinheiro, como quiserem. Não podem é depois falar em nome dos pobres, sem parecer hipócritas. Que eu saiba, o PCP nunca teve nenhuma dificuldade em passar qualquer mensagem, todos os dias, desde o 25A. Ou será que ainda actuam como se estivessem no Estado Novo?

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    1. Continuo a achar esse seu linguajar uma demagogia. Pois como deverá saber, o PCP, vive apenas e unicamente do . esforço dos seus militantes e amigos. Nunca recebeu(nem quer receber) periodicamente dinheiros dos grandes grupos económicos e de Grandes empresas como recebiam equitativamente O seu PSD e o PS, já o CDS também recebia mas uma quantia menor. O senhor que se interessa tanto pelos gastos do partido Comunista, deveria num rasgo de honestidade intelectual e se responder a esta minha observação, reconhecer nessa eventual resposta esta verdade. Para isso se duvidar do que digo, consulte os Diários da República até quando isso deixou de acontecer. Agora é mais subreptício esse financiamento aos mesmos partidos. Quanto ás dificuldades de passar a mensagem, a questão não está na nossa capacidade de passar a mensagem, mas sim em censurarem-nos, Olhe, até a nível pessoal, porque será que o Dia´rio de Notícias deixou de publicar os meus textos (cartas). Sabe porquê ? Porque não calei e mandei-lhes um texto em que criticava o facto daquele jornal ter diminuído drasticamente o seu espaço e o número de dias para a publicação das cartas dos leitores. Mandei a 1ª carta, mandei a 2º e partir daí fui banido daquele jornal. Alguém deu por isso, a não ser o amigo Ramalho e o amigo Mário Silva. J´agora o que era isso do " Estado Novo" ? Será que é um eufemismo para dizer :Estado Fascista ?

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  3. Senhor Costa, assim não dá. Eu nunca critiquei o financiamento partidário por parte do Estado. Está na Lei, e até concordo, é o preço da democracia. E o seu partido tem direito a gastar o que quiser, e onde quiser. O que eu pus em causa é a obscenidade política de um partido que se reclama dos fracos, pobres e trabalhadores, prever gastar um fortuna só para marcar uma posição ou passar uma mensagem. Quanto à imprensa, é privada, e se cumprir a lei, o espaço e critério editorial, é das redacções. Quanto ao Estado Novo, ele existiu, eu vivi nele. No 25A eu tinha 26 anos, já tinha cumprido 39 meses de tropa obrigatória. A ditadura de Salazar, comportou organizações como a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa (que aliás não provaram bem, mesmo para o ditador) com tiques e símbolos fascistas, mas o regime nunca teve as características modelares do de Hitler ou do de Mussolini. Não sou eu que o afirmo, mas o único Historiador independente (Francisco Ribeiro de Meneses) que na sua obra "Salazar", faz um completo estudo do regime do Estado Novo. Mas eu sei que para si, tudo o que não tenha sido escrito ou aprovado por comunistas ou pelo seu comité central, é tudo fascista. Nesse critério totalitário, eu também não me safava. E se o seu regime fosse um dia poder, aos que fossem do contra, não lhes seria tão simplesmente censurada a palavra, ser-lhes-ia cortada a própria vida. Nunca um governo comunista na história dos povos, suportou um contraditório ou um partido de oposição. Toda a oposição é fascista, logo é dever do "povo" destruí-la. Este nosso "diálogo", é uma perda de tempo. Eu acredito no voto popular e nas reformas feitas pelas maiorias eleitas. O Sr. Costa acredita na ditadura do proletariado, e não no que chamou Álvaro Cunhal, uma democracia burguesa, que ele jurou que jamais existiria no nosso País. Boa Noite.

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    1. Senhor Alentejano, assim de facto não dá e porquê. Afinal o senhor não respondeu à questão principal e até baralhou as coisas. Isto porque o que estava em causa era a " ajuda que as grandes empresas e os grupos económicos davam em dinheiro e todos os anos aos mesmos partidos ou seja os tais do " chamado arco da governação " e não aquilo que o Estado dá a todos ao abrigo da lei. Portanto desafio-o mais uma vez a ter uma atitude de honestidade intelectual e dizer aqui que esta minha afirmação sobre o financiamento aos três partidos em questão pelos grupos económicos e pelas grandes empresas até há poucos anos era ou não verdade ? Até porque, diz que nunca criticou o financiamento partidário pelo Estado. E o financiamento ao PS, PSD e CDS, pelos capitalistas, pelo que me é dado perceber também nunca criticou.Quanto ás questões ideológicas não acrescenta nada ao lixo ideológico que nos(povo) é vendido desde o tempo do homem de Santa Comba Dão. Tenha uma boa tarde! PS : Lamento que tenha ignorado a questão da censura de que eu e outros leitores do DN somos vítimas. Será por falta de coragem ? Ou porque de facto é-lhe indiferente a censura ?

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