TRAMPOLINEIROS

                                               AGARRA, QUE É LADRÃO!

É conhecida aquela cena do sujeito que, tendo sido surpreendido a roubar, é imediatamente perseguido pela vítima com  o grito em epígrafe, ao qual se vai juntando povo ao longo da corrida.

Vendo-se ferozmente acossado, o amigo do alheio, numa sagaz manobra de diversão, junta-se ao grupo perseguidor, gritando com ele “agarra que é ladrão”, procurando assim safar-se de ser apanhado.

E é este anedótico teatro que vemos ser repetido pela Direita, no recorrente caso BANIF. Com efeito, depois de terem deixado apodrecer a situação, por questões de mera tática eleitoralista, descobrem agora, na decisão do novo Governo, graves danos para os contribuintes, que eles teriam sabido acautelar…

Na verdade, só quem andar muito distraído daquilo que a Direita realmente representa, poderá estranhar este comportamento, sem vergonha, sem carácter e sem princípios. É o “vale tudo” para confundir as massas alienadas pela ignorância e pela propaganda fraudulenta, marca registada do seu “modus operandi”

                                        Amândio G. Martins