memorias longínquas de gargalhadas e sorrisos
que os lábios tentavam esboçar
na ténue tentativa do recomeço.
em que implorava o sono
e na sua ausência pintava a escuridão de paisagens de luz e cor
onde sonhava acordada uma vida por inventar.
a pele de marfim e os olhos de mar
eram os seus únicos tesouros.
Por isso resistia.
Por isso insistia.
E quando todos lhe negavam o olhar, sorria.
E sorria ainda mais, porque nos confins do sentir
só ela sabia que o seu refúgio de luz e cor
tinha gente dentro.
Tu habitavas por lá…
Lindo e profundo poema. O amor é isto.
ResponderEliminarmuito grata pelo generoso comentário.
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