Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
SUBGENTE
15 comentários:
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O amigo Górgias, que escreve com frequência artigos plenos de verdade e dos quais eu aplaudo com muita energia, desta vez está a meter-se num campo minado que não conhece. O homem em questão, é um sujeito boçal que não sabe exprimir-se adequadamente, como existem alguns outros produtores na minha região, que perdeu o crédito e já não lhe fornecem mais farinhas para alimentar o gado, porque também algumas das fábricas de rações já conseguem adquirir os componentes dos alimentos para o gado, porque, como funcionavam na base do crédito, os bancos deixaram de financiar. Sem farinhas não há comida para os animais e o homem que vive da indústria de produção animal, está desesperado e pronuncia-se de forma talvez um pouco alarve. É preciso aprofundar as causas e não ajuizar os efeitos de forma fora do contexto. Um abraço e um BOM ANO NOVO.
ResponderEliminarCorrecção: Como também já não estou grande coisa, de vez em quando, perco as palavras. Na 4.ª linha, entre já e conseguem, falta a palavra "não". As minhas desculpas.
ResponderEliminarEu não vi os animais. Ouvi. Mas esta é mais uma miserável história que nos envergonha a todos, Portugueses. Isto num país habitado por gente decente não acontecia. Este povo está indiferente. Já nada o revolta. Morrem animais à fome, morrem pessoas por falta de assistência, pagamos as falências de bancos privados... Mas o que mais dói e revolta é o sofrimento impune de inocentes: animais, crianças, idosos.É inadmissível! E este povo não se revolta. Amocha,é conivente, é indigno.
ResponderEliminarAmigo Francisco Ramalho tem toda a razão, que povo é este? E por isso vou lembrar aqui o nosso grande Miguel Torga: " Que povo é este! Fazem-lhe tudo, tiram-lhe tudo, e continua a ajoelhar-se quando passa a Procissão..."
EliminarDesculpará o senhor Tapadinhas por não entender o que terá querido dizer. Esta figura boçal e estúpida não tem como apresentar qualquer argumento válido em sua defesa. Quer as autoridades que superintendem naquela actividade económica, quer os colegas de ofício asseguram que anda desde 2003 a incumprir as regras básicas que regem o negócio, sem o menor respeito pelos animais e por si próprio.
ResponderEliminarCada um, conforme o berço em que nasceu, ou os espaços que percorreu, forma a sua identidade. Um indivíduo que mal frequentou a escola, não por sua vontade, mas pelas circunstâncias, pode não saber exprimir-se com clareza e, em alguns momentos exprime-se com boçalidade. Esse mesmo cidadão, que durante anos, perdeu noites e madrugadas à espera do parto das vacas para aparar os bezerros, não é o cidadão que vai ao talho, à hora que lhe dá mais jeito, para comprar o bife. "Há o homem e as suas circunstâncias"e é uma regra que não pode ser esquecida. Cada um pensa como lhe é possível e eu, pobre mortal, não dou lições a ninguém, nem mesmo quando durante as décadas em que fui professor, porque convivi e aprendi diariamente com colegas e alunos. Um abraço leal e fraterno e um sincero desejo de BOM ANO NOVO.
ResponderEliminarA poesia com que nos "brinda" o senhor Tapadinhas não encontra eco na triste cena que temos vindo a comentar. Na verdade,este sujeito não é digno das suas palavras. Há uma dúzia de anos que anda a tratar mal os animais com o único fim de deles tirar lucro, sem ao menos se preocupar em ser um profissinal digno, princípio que deve obrigar qualquer cidadão que se preze.
ResponderEliminarInfelizmente não encontra eco, porque os seres perfeitos, não admitem a imperfeição nos outros e o único remédio que têm para as situações é a condenação. A poesia faz falta na relação entre os homens, como a luz ajuda a encontrar caminhos na escuridão. Não é defeito ser poeta, a não ser que o poeta não seja realista. Continuo a desejar-lhe as maiores venturas na vida, independentemente de nalgumas situações termos pontos de vista diferentes, mas penso que no essencial, na luta por um mundo melhor, estejamos de acordo. Um abraço fraternal e lusitano.
ResponderEliminarEvidentemente que, apesar das dificuldades que relatam, a atitude deste indivíduo é execrável. Mas ficamos por aqui?Perante uma barbaridade horrorosa como esta, então e as autoridades? A vizinhança? A opinião publica? Isto levantou alguma onda de indignação nacional?
ResponderEliminarPara além da indignação, que é justa, é também necessário que alguns dos reclamantes ponham os pés a caminho e vão levar ração para alimentar os animais, porque estes não se alimentam de gestos e de palavras. O pobre diabo do dono, que suporta todo o prejuízo, está perdido no meio da situação. Isto é a realidade, independente dos juízos de valor que as almas bem formadas lançam na atmosfera. Até porque os outros são mauzinhos e nós não nos comparamos a eles. Só que para eles nós somos os outros e a confusão está lançada. Um abraço à rapaziada e um BOM ANO NOVO.
ResponderEliminarConcordando embora com Górgias na reprovação da atitude do agricultor, pela frieza e aparente insensibilidade perante um indefeso animal que sofre, concordo em absoluto com o Joaquim. O alegado "boçal", o sujeito da Póvoa do Lanhoso, fomos nós todos que o fabricámos. Um abraço e BOM ANO DE 2016.
EliminarConcordando embora com Górgias na reprovação da atitude do agricultor, pela frieza e aparente insensibilidade perante um indefeso animal que sofre, concordo em absoluto com o Joaquim. O alegado "boçal", o sujeito da Póvoa do Lanhoso, fomos nós todos que o fabricámos. Um abraço e BOM ANO DE 2016.
EliminarMas que é lamentável, lá isso é. As autoridades deviam supervisionar tal situação. Mas nem supervisionam a Banca e a malta, como cordeirinhos, vai alimentando tantos ladrões. E pobre do gado e pobre de nós mesmos. É Portugal no seu máximo esplendor de fim de ano, com quase tudo esgotado. E eu e minha esposa a apanhar azeitona caída com a ventania, hoje 30/12, desde as 8 horas da manhã, até que cerca da 17 horas, pois começou a chover. E amanhã, 30/12, se não chover lá continuarei na apanha. É este o meu fim de ano, e, se o tempo estiver mais ou menos, no dia 2/1/2016, tratei uns três homens a varejar o resto que ficou nas oliveiras. O trabalho no campo é duro. Na cidade cossa-se muito o dito às mesas dos cafés e outros entretenimentos não lucrativos. Estou no Douro, onde as belas paisagens também são duras de trabalhar. Tenham um BOM ANO E MUITA SAÚDE.
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ResponderEliminarNesse aspecto também concordo com o amigo Tapadinhas, por isso, para além das autoridades, também falei na vizinhança. Se morasse aí perto era capaz de levar alguma ração. Não culpei só o indivíduo...a Autarquia também pode fazer qualquer coisa! Eu já pus no Facebook
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