Muito boa, muito necessária e cada vez mais importante, a
alusão muito bem explanada que é feita no PÚBLICO de ontem, à reedição — agora
caídos os direitos “do” autor — de Mein Kampf (A
Minha Luta) de Adolf Hitler.
Esta obra com “o” pequeno, que será reeditada na Baviera —
Alemanha — mas com uns comentários por fascículos, é indispensável para hoje
ser lida e relida por todos que o saibam e queiram fazer.
E para dar a melhor conhecer o que o doido nascido na
Áustria, de seu nome Adolf Hitler, conseguiu fazer, quando democraticamente
chegou ao poder na Alemanha, e depois pela força destruiu a Europa tendo
“feito” a II Guerra Mundial.
E convirá nunca esquecer que Hitler teve imensos seguidores,
e não fez tudo isolado. Teve as ideias deformantes da política e usou-as para
tentar dominar a Europa. Assassinou, queimou, torturou milhões de pessoas, mas
fê-lo por ter seguidores.
Hoje, quando estamos uma vez mais em tempos sem
“orientação”, em que não se sabe viver em democracia, seria bom relembrar o que
um fanático pode fazer, quando demasiados andam em procura de um salvador.
Assim, outro Hitler, nunca.
Mas seria bom todos não o esquecermos. Existem potenciais
salvadores que podem surgir quando menos se espera, nesta Europa desunida, que
tem medo de refugiados que fogem a uma réplica menor de um Hitler na Síria, aos
dias de hoje, que, depois de lhes tirar tudo, quer tirar-lhes a vida!
E de um Daesh com loucos que se acham donos de vidas, que
não são suas, mas matam como se o islão isso lhes exigisse — não exige —, sem
saberem sequer aproveitar as próprias vidas!
Felicitações ao PÚBLICO, por trazer com o necessário relevo,
e um bem fundamentado comentário, esta reedição do Mein
Kampf. Nunca se deve “tapar “ a História, antes pelo contrário
contá-la para termos memória — não só da semana passada — e se possível for,
não repetir erros horrendos que ocorreram, aqui na Europa há 70 anos. E podem
ser “reeditados” em qualquer altura. Já amanhã!
Esperemos que não.
Augusto Küttner de Magalhães,
(filho de uma refugiada austríaca, de
Hitler, em 1938)
(Público, 22.1.22015)
Sabe quem é que faz comparações parecidas ( as suas são mais graves) ás suas, ao presidente da Síria? Os mesmos que já o fizeram aos presidentes do Iraque e da Líbia. E depois para "libertarem" esses povos, fizeram o que fizeram. São os mesmos que criaram e amamentaram monstros fanáticos e assassinos como os Talibãs e agora o Daesh ou Exército Islâmico. Monstros que criam para derrubarem governos que não lhes obedecem. Claro que primeiro diabolizam-nos. Depois, alguns, repetem-nos.Uns, conscientemente, outros, inconscientemente.
ResponderEliminarTem toda a razão caro Ramalho. Democratas são os tipos que tomaram o poder à força na Ucrânia para implantarem a " democracia" que acabou de proibir o Partido Comunista da Ucrânia. Enfim, cá em Portugal também há muito "democrata" que sonha com essa "democracia" Ucrâniana".
EliminarFez bem lembrar amigo, Arlindo! No dia em a União Europeia assinou um importante acordo comercial com a Ucrânia, o Governo deste país, ilegalizou o Partido Comunista Ucraniano. O PCP emitiu um comunicado de solidariedade e de protesto. Reparem amigos, de que partido forem ou de nenhum, souberam disto? Vai bem esta UE? Vai bem esta Comunicação Social? Esperemos que nuvens negras não estejam a acastelar-se nos céus da Europa. Esperemos que não sejamos todos atingidos pela borrasca.
ResponderEliminarNáo comento...
ResponderEliminarNáo comento...
ResponderEliminarNão comentar foi o que fizeram muitos antes do Holocausto. Alguns deles (provavelmente a maioria) quando descobriram o erro do seu silêncio, então já era tarde. Viva o silêncio dos cemitérios !
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