sábado, 5 de dezembro de 2015

Alienação

És a medonha
trivialidade.
Da vida retiraste a profundez
Gastas o tempo,
estranhas a lucidez
que insiste em procurar-te a toda a hora
Tens medo do silêncio
e da magia do eu
e pouca ou nenhuma sensatez.
Envolves-te no ruído,
dos templos de perdição.
Enganas o coração
na luxuria dos panos em que te envolves.
Acorda enquanto podes,
olha em redor.
Percebe que é breve a vida e sem sabor
enquanto insistires nesse louco acontecer.

5 comentários:

  1. Obrigada| Agora dá-me pra isto; deixo de tomar a medicação e fico assim...kikikikikikiki

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  2. Como nos dá a ler, por curiosidade que espero não leve a mal, e o "alvo" do poema é leitor deste blogue?

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  3. Não conheço as pessoas que colaboram no blog; mesmo que conhecesse nunca o usaria para mandar recados a ninguém. Se prestou atenção ao que está escrito todos nós somos um pouco ou conhecemos alguém que se encaixará na descrição. Trata-se pois de uma constatação e reflexão num formato que pretende ser poesia. Fique bem.

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