segunda-feira, 14 de março de 2016

3º Encontro... e não só!

Com muita satisfação, creio que partilhada por todos os participantes, realizou-se ontem o 3º Encontro dos leitores-escritores de cartas para os jornais. Já conhecia pessoalmente alguns dos membros “efectivos” deste clube, felizmente sem estatutos (viva a Liberdade!), conheci mais alguns e ainda me falta encontrar alguns outros com quem gostaria de partilhar algumas ideias.
O fio condutor da reunião foi, ao que julgo, cumprido. Não se discutiram todos os temas que nos poderiam interessar, mas foi patente a preocupação de eleger um interesse comum a todos, sabendo-se que as inclinações ideológicas dos presentes não são, felizmente, coincidentes. Uma coisa (não menor) nos une: gostaríamos de mais atenção (e espaço) daqueles a quem nos dirigimos, os jornais.
Mas as actividades não se resumiram ao “Plenário”. Houve, como nas cimeiras internacionais, muitas conversações bilaterais e até, por força da arrumação desarrumada nas mesas do restaurante, alguns circunlóquios interessantes. Participei num deles, na minha mesa, sobre um assunto que, pelos vistos, não me aflige só a mim: será legítimo enviarmos indiscriminadamente para publicação em diversos órgãos de comunicação social um texto que produzimos?
Nem de propósito, o Público, na coluna semanal de Paquete de Oliveira – o grande ausente – aborda hoje o assunto. Se me não levam a mal, e com a devida vénia ao autor, vou trancrever um excerto do artigo: “… Mais difícil de perceber é a atitude de publicistas que enviam os seus textos para mais que um jornal, sem aviso prévio, à procura desenfreada da sua publicação.” Percebe-se a atitude que o director adjunto do Público, Nuno Pacheco, anuncia para futuro quanto à publicação de textos de opinião: “… esperará mais tempo e aguardará até termos a garantia de que é exclusivo nosso.”
Evidentemente, no seio dos leitores-escritores a que pertenço com muito gosto, cada um fará como entender e ninguém lhe poderá levar a mal. Mas não queria deixar de repercutir aqui uma convicção expressa por quem nos merece a máxima das considerações, ainda por cima acompanhada por quem, nestas coisas, até tem a faca e o queijo na mão.  

E até ao 4º Encontro.

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