OS 37 ANOS DO CORREIO DA MANHÃ

A 19 de Março de 1979, sai para as bancas o primeiro número do jornal português “Correio da Manhã“. Faz hoje precisamente 37 anos, que se celebra o aniversário deste diário matutino português, pertencente ao grupo Cofina, tendo sido fundado por Vitor Direito. O Correio da Manhã é um jornal generalista diário português e líder de mercado em Portugal. Tal como os tablóides ingleses, é caracterizado por notícias de carácter sensacionalista. Segundo e de acordo com a Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação, o matutino diário Correio da Manhã é, actualmente, o jornal português mais lido e o que tem maior tiragem estimava-se que a tiragem média diária em 2015 era de 105.519 exemplares.

Como leitor-escritor de cartas, (mas devo confessar, não muito assíduo na questão da escrita, e como tal pouco publicável, decerto por ser uma esferográfica muito fraca para o nível e devido ao facto de haver felizmente para o jornal e para os próprios leitores um maior e mais elevado número de outros escribas, reconhecidamente muito melhores), mas, congratulo-me contudo no entanto neste dia tão especial para o jornal e para os leitores, e tomo

assim a liberdade de ter a ousadia de me juntar a toda essa grande equipa, que diariamente, torna possível a saída deste jornal e que traz até nós leitores, as boas e  más notícias que se vagueiam pelo este País e pelo Mundo.

Uma nota menos positiva e um simples e mero reparo, para a secção dedicado aos leitores, “A Sua Opinião”, ser cada vez mais, na verdade, demasiadamente reduzida, para o elevado número de leitores-escritores de cartas, interessados em darem as suas opiniões, no entanto começo a compreender ao longo destes anos e devido à minha idade, e pelo que me venho a aperceber, que cada vez é menos importante para o(s) jornal(is) a participação dos leitor(es), o que é de lamentar cada vez mais esta triste realidade que estamos a verificar.

No entanto quero desejar ao Correio da Manhã e a todos os que trabalham nessa casa, as maiores felicidades, e, em especial para o seu actual Director Octávio Ribeiro e para o Editor da Secção Correio do Leitor Rogério Chambel.

Que possam e continuem a ser a voz possível dos leitores, pois, tenho vindo a verificar que a nossa imprensa escrita, cada vez mais e lentamente está a cortar o bico ao povo, o que lamento profundamente.

MÁRIO DA SILVA JESUS