sábado, 20 de abril de 2013

A Eloquência do Silêncio segundo Buda




A Eloquência do Silêncio

Não há poder como o silêncio. Buda declarava: «Quando não tiveres nada importante para dizer, guarda um nobre silêncio», ou ainda: «Se não podes melhorar o que foi dito, observa o silêncio.»
As palavras não são coisas nem os factos, e muito menos as experiências. A palavra é um signo convencional, um artifício que muitas vezes engana, limita e falsifica. Como assinalava Lao-Tsé: «Aquele que sabe não fala.» Querer dizer em palavras o que está para além do conhecimento conceptual é impossível e absurdo. O silêncio é mais revelador do que todas as palavras do mundo, e uma das maneiras mais fecundas de meditação é a do silêncio, ou meditação de esvaziamento, para que brilhe a luz do ser.

In “Os melhores contos espirituais do Oriente” Esfera dos Livros 2006

2 comentários:

  1. GOSTAMOS TANTO DE OUVIR NOSSA PRÓPRIA VOZ QUE RARAMENTE RESERVAMOS UM TEMPO PARA OUVIR O QUE O OUTRO DIZ. ESTE É UM DOS MOTIVOS DE NOSSAS IDEIAS FIXAS.

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  2. Gostamos tanto de ouvir nossa própria voz que não reservamos tempo para ouvir o que o outro nos diz

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