Após três mandatos como 1ª ministra do Governo Britânico, a pobreza aumentou e as desigualdades sociais entre ricos e pobres, acentuaram-se. Flexibilizou o mercado de trabalho, proporcionando despedimentos mais fáceis e baratos. Intransigente face aos independentistas da Irlanda “anexada”, enfrentou sem cedências greves de fome daqueles, um dos quais, Bobby Sands acabou por morrer. Os independentistas do IRA, fazem explodir uma bomba para a matar. Saiu ilesa. Durante as suas políticas de liberalismo económico, é ultrapassada a fasquia dos 3 milhões de desempregados. Autoritária e anticomunista, disse:« As minhas excelentes políticas, acabaram com o declínio socialista». Referia-se ao “socialismo” do Partido Trabalhista, idêntico ao adoptado pelo “socialista de gaveta”, A. Guterres... Foi útil e notável em apoiar ditaduras sanguinárias pelo mundo, como a do general Pinochet. Alcunhada «Dama de Ferro», enfrentou e confrontou: funcionários públicos, sindicatos, mineiros, etc. acabando por encerrar as minas do norte de Inglaterra em 1985. Os sindicatos mineiros britânicos consideraram a sua morte como “Um dia maravilhoso”(!) Atacou o Estado-providência. Em contrapartida, foi garante dos grandes centros financeiros e empresariais. Fomentou a competição desvalorizando a solidariedade; incentivou o individualismo por relação à proteção social e chamou às vítimas do seu capitalismo selvagem: «culpados!» Nada admira, que o presidente Cavaco, lhe realçasse «carreira política notável e o contributo para a defesa da democracia e liberdade». Nem mais... Os governos de M. Thatcher estão também associados à injustiça social e às muitas dificuldades para o britânico comum. Não deixa saudades...
Vítor Colaço Santos
Falou e disse.
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