domingo, 14 de abril de 2013

Poema




É preciso que para lá da neblina

Haja mil sóis com rios de ternura

Que possam compensar toda a ruína

De tantos companheiros na desventura!


É urgente encontrar o Mar do Amor

E, com ele, inundar a Terra inteira.

Antes do fruto, há a semente e flor

E é preciso cuidar da sementeira!


Há florestas de Paz e de Alegria

Que é preciso sondar e dar presença

Para que seja igual, p'ra todos, cada dia

Sem distinção de credo ou de nascença!


                                                                        JOAQUIM CARREIRA TAPADINHAS






1 comentário:

  1. Precisamos destas palavras de esperança como da água e do pão. É preciso dizê-las, escrevê-las, ouvi-las e repeti-las como se de uma oração se tratasse. Abraço e obrigada

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