1 - O mundo vivencial para que evoluiu a sociedade portuguesa, a partir do fim da Guerra Colonial nos finais da segunda metade do século XX, foi muito desastroso, dada a permanente insustentabilidade da mesma sociedade, tanto a nível institucional e governativa, quer no patamar particular, de quase nada se fazer e tudo cair de bandeja, pelo que o resultado está à vista: ‘todos ralham e ninguém tem razão’ e nem o ‘El Dorado’ da EU nos valeu.
E o desaforo é tal, que, todos aqueles que nos ‘enterraram’ numa encalacração sem fim à vista, mais aqueloutros que passivamente deixaram passar o tempo, se ‘agridem’ numa reciprocidade conluiada, repercutindo as culpas uns aos outros, sem se ir ao cerne da questão: acabar com todas as sumptuosas mordomias dos representantes do Povo, tendo em conta que não se deve gastar mais do que se produz.
Mas, nada disto é feito: cada um defende a sua quinta e ninguém defende a nação. Vejam os poderosos poderes instituídos a cerrar fileiras e ouçam o silêncio profundo a tudo isto por parte dos partidos com assento na AR: não tugem nem mugem.
Assim, os espoliados até já pensam que são os exploradores, e os exploradores, cada vez mais isso mesmo são, incutem nos oprimidos a ideia que eles (os opressores) também não passam de uns miseráveis sem-abrigo. Vejam com eles se têm travestido, para gáudio e perpetuação das suas faustosas existências.
Resumindo: a caldeira, sem nenhum controle, continua a ferver, até que um dia rebenta e as consequências poderão ser imprevisivelmente muito funestas.
2 - Todos os dias, pela manhã, a RTP1, na rua, faz perguntas aos transeuntes, acerca de como se escreve determinada palavra em português.
E, por mais corriqueira que ela seja, o erro é quase uma constante.
Mesmo com jovens a caminho de um qualquer bacharelato, doutoramento, ou mestrado, a ‘emenda é pior do que o soneto’.
Se ‘pela boca morre o peixe’, com tanta ‘sabedoria’ alardeada pelo mundo estudantil (e não só) da Língua de Camões, com tais ‘faladuras’, ainda um dia voltaremos a ter rebanhos em ditadura.
E o desaforo é tal, que, todos aqueles que nos ‘enterraram’ numa encalacração sem fim à vista, mais aqueloutros que passivamente deixaram passar o tempo, se ‘agridem’ numa reciprocidade conluiada, repercutindo as culpas uns aos outros, sem se ir ao cerne da questão: acabar com todas as sumptuosas mordomias dos representantes do Povo, tendo em conta que não se deve gastar mais do que se produz.
Mas, nada disto é feito: cada um defende a sua quinta e ninguém defende a nação. Vejam os poderosos poderes instituídos a cerrar fileiras e ouçam o silêncio profundo a tudo isto por parte dos partidos com assento na AR: não tugem nem mugem.
Assim, os espoliados até já pensam que são os exploradores, e os exploradores, cada vez mais isso mesmo são, incutem nos oprimidos a ideia que eles (os opressores) também não passam de uns miseráveis sem-abrigo. Vejam com eles se têm travestido, para gáudio e perpetuação das suas faustosas existências.
Resumindo: a caldeira, sem nenhum controle, continua a ferver, até que um dia rebenta e as consequências poderão ser imprevisivelmente muito funestas.
2 - Todos os dias, pela manhã, a RTP1, na rua, faz perguntas aos transeuntes, acerca de como se escreve determinada palavra em português.
E, por mais corriqueira que ela seja, o erro é quase uma constante.
Mesmo com jovens a caminho de um qualquer bacharelato, doutoramento, ou mestrado, a ‘emenda é pior do que o soneto’.
Se ‘pela boca morre o peixe’, com tanta ‘sabedoria’ alardeada pelo mundo estudantil (e não só) da Língua de Camões, com tais ‘faladuras’, ainda um dia voltaremos a ter rebanhos em ditadura.
José Amaral
(PÚBLICO, 11-4-2013)
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