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quarta-feira, 3 de abril de 2013
Um Hino ao Quero
Que rico verbo que é o Querer.
Eu quero!
A minha professora Mariana, da 2ª classe, ensinava-nos que não devíamos dizer «quero», mas antes «gostaria». Ora, são verbos diferentes e, mesmo o tempo, é distinto! Já lá vão dezenas de anos, mas esta lição ficou-me. Eu sei o que ela queria dizer.
O «quero» que aqui quero falar é o quero que não se pede nem se compra na farmácia, nem na drogaria, nem na mercearia, nem no hipermercado.
É o quero que não tem preço marcado, nem código de barras.
Eu, tu, ele, nós, vós e eles. As três primeiras pessoas do singular e as três do plural querem o mesmo: ser feliz.
Mas temos que fazer alguma coisinha por isso.
2 comentários:
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Mais um excelente tema :)
ResponderEliminarÉ muito importante conjugarmos o verbo "querer", no presente. Dizer "gostaria" é mais educado, mas, antigamente, principalmente, em relação a meninas, exagerava-se nessa educação. E não nos atrevíamos a dizer aquilo que realmente "queríamos", ficando tímidas e inseguras.
Mas só o "quero" move montanhas. Por exemplo: eu costumo dizer que consegui deixar de fumar, porque disse, a mim mesma: "eu quero deixar de fumar!" Quem não consegue, talvez só diga: "eu gostaria de deixar de fumar".
Quando se quer, quer-se, ponto final.
Obrigada Cristina!!
EliminarNo «quero» há uma emergência em viver, em querer fazer, em viver com intensidade, em não perder tempo, em não deixar para amanhã o que posso fazer hoje (ou a breve prazo).
É o agora ou nunca, também. O que desejamos com muita força, a maioria das vezes, acontece. Experiência própria. Planear, sonhar, dizer as coisas desejadas como se elas fossem uma certeza virem a acontecer.