As políticas económicas que o actual governo, assente numa maioria parlamentar de uma direita cada vez mais vesga por estar sempre direccionada sobre os mesmos, tem implementado desgraças sobre desgraças, piores que as sete pragas do Egipto, numa senda anestesiante de arbitrariedades que, sem cessar, abrem brechas na coesão social, causando divisões insanáveis na equidade em repartir direitos, deveres e garantias, ausentes de sinergias que se aglutinem no bem equitativo de todos os envolvidos.
Assim, está no ar o alargamento da idade da reforma para os 67 anos de idade tendo em conta o aumento da esperança de vida, o que seria lógico se a percentagem do desemprego fosse baixo e se tal intenção tocasse a todos os concidadãos no activo ou engenhosamente desactivados.
Contudo, parece-nos, que tal ideia incidirá sobre os mais desgraçados de sempre.
Portanto, perguntamos: e todos aqueles cidadãos que se podem reformar a partir de 40 anos de idade e com reformas altíssimas?
E aqueloutros que ao fim de pouquíssimos anos de actividade laboral se abarbatam/abarbataram a incomportáveis reformas tendo em conta o tempo contributivo de descontos para tal fim?
Então, para a maioria que tudo suporta (que são os desgraçados de sempre) é que não há direitos adquiridos nem constitucionais?
E para os exploradores do povo, que levaram o país à situação degradante de completa dependência externa, é que tudo lhes é devido, sendo intocáveis a qualquer tipo de crise?
E tudo isto até quando?
Há muitos anos que gente pequena se alcandorou a lugares cimeiros da política e daí ter na sua mão os destinos dos outros. O sistema democrático, que devia ter regras claras mais evidentes, funciona essencialmente na base aritmética e os votas de 11 desonestos ou incompetentes contra 10 de sábios e assisados dará o poder aos primeiros que se governarão e decidirão sobre os 21. A Democracia não é uma panaceia que gere o paraíso. É, como disse Churchill, o melhor dos sistemas governativos, não sendo perfeito. Mas o grande problema, como em tudo o que é humano, está no comportamento dos homens. A democracia servida por incompetentes e desonestos não gera bem estar e respeito pelos cidadãos. O busílis está no homem e se este procurasse a perfeição, bastariam os 10 mandamentos serem cumpridos para todos os sistemas serem bons e justos. O resto pouco vale, porque não passam de palavras sem sentido e mais palavras e mais palavras.
ResponderEliminarPessoalmente, não sei se sou capaz de viver até aos 67 anos.
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