De derrapagem em derrapagem cada vez mais escorregadias, até ao estampanço final, se, por ventura, não se arrepiar a tempo caminho tal, é este o introito acrescentado aos elevados e monstruosos maus negócios de lesa Pátria, que se têm feito sem que ninguém (tais responsáveis) pague com ‘língua de palmo’ tais crimes cometidos.
Somente o povo anónimo, essa massa amorfa portadora do cartão do contribuinte, o único sustentáculo de todos esses ‘roubos de catedral’, é que é sempre ‘o justo a pagar por tais pecadores’.
E, nesse sentido negativo da excessiva despesa pública e das continuadas más gestões dos dinheiros públicos, uma notícia dada à estampa e bem desenvolvida por um jornal diário de grande expansão nacional remetia-nos para mais um desses depauperamentos públicos, com o conluio de gentes que no seu seio partidário defendem acerrimamente a propriedade privada, lesando criminosamente tudo que seja da comunidade.
Assim, lia-se: ‘Vendido por 100 mil euros parque que vale 7,6 milhões de euros’, que fica situado no ‘Quarteirão das Cardosas’, à Praça da Liberdade, na Cidade do Porto.
E atónito, como todos nós, o Rei Soldado – Dom Pedro IV, postado em tais paragens, vê nas ‘suas barbas’ esfumarem-se em perdas acumuladas a ‘módica’ quantia de 7,6 milhões de euros em tal reabilitação urbana.
Finalizo, perguntando: a que bolsos foram parar tais vultuosas verbas?
José Amaral
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