No rescaldo de mais um ‘25 de Abril’, o 39º do que deveria ser a nossa cavalgada rumo a uma sociedade mais justa, mais fraterna e libertadora, verificou-se que o povo veio para a rua e, com o rubro cravo na mão, na lapela, ou nos cabelos, manifestou toda a sua indignação contra a actual situação, plena de crise a todos os níveis, com muito mais incidência sobre os que menos podem.
Por sua vez, o discurso presidencial e oficial da efeméride foi tido como uma verdadeira tonteria institucional por quase todos os analistas políticos da nossa praça.
Parece-nos que, segundo uma frase agora muito em uso, o senhor PR ‘pôs toda a carne no assador’ somente para saciar os seus correligionários, quando, afinal, deveria ser um moderador entre todas as forças partidárias que compõem todo o nosso universo social.
Entretanto, toda a Esquerda vociferou com tal míope ‘assador’ que só teve olhos para agradar e fartar os seus.
No entanto, foi essa mesma Esquerda, que agora reclama eleições, que se aliou às forças conservadoras e amigas do senhor PR para derrubar um governo minoritário, no qual José Sócrates era PM.
E, assim, de desunião em desunião, em que cada feitor quer irrigar o seu campo de acção, qualquer convergência para salvar o país cada vez fica mais distante, pelo que, se se retirar o soro ao paciente, este finar-se-á para sempre.
Por sua vez, o discurso presidencial e oficial da efeméride foi tido como uma verdadeira tonteria institucional por quase todos os analistas políticos da nossa praça.
Parece-nos que, segundo uma frase agora muito em uso, o senhor PR ‘pôs toda a carne no assador’ somente para saciar os seus correligionários, quando, afinal, deveria ser um moderador entre todas as forças partidárias que compõem todo o nosso universo social.
Entretanto, toda a Esquerda vociferou com tal míope ‘assador’ que só teve olhos para agradar e fartar os seus.
No entanto, foi essa mesma Esquerda, que agora reclama eleições, que se aliou às forças conservadoras e amigas do senhor PR para derrubar um governo minoritário, no qual José Sócrates era PM.
E, assim, de desunião em desunião, em que cada feitor quer irrigar o seu campo de acção, qualquer convergência para salvar o país cada vez fica mais distante, pelo que, se se retirar o soro ao paciente, este finar-se-á para sempre.
José Amaral
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