Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Os Governos e a Constituição
(JN, 04/04/2013)
3 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
Não defendo um espaço territorial, ou seja, um país que se governe sem regras e por isso a constituição, tronco de todas as leis, deve ser respeitada. Contudo, esta não é um dogma e pode, em circunstâncias muito especiais, ser posta em causa, por não ser possível respeitar algumas normas. A realidade muda a cada instante e agora, também com o auxílio das novas tecnologias, ainda é mais rápido o conhecimento dessas mudanças. A constituição só devia ter princípios orientadores e não ser tão específica, que levada às últimas consequências, faz com que seja inconstitucional não ter de comer ou viver na rua. O bom senso, que anda arredio na Europa, devia ser recuperado e temperar as decisões dos responsáveis, mas isso é quase sonhar com o impossível. "Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão". Um abraço fraterno
ResponderEliminarMas o meu amigo conhece por acaso a Constituição? Este Orçamento, se tiver normais inconstitucionais, não é porque elas são objectivamente inconstitucionais mas porque são subjectivamente inconstitucionais. Ou seja, a declaração de constitucionalidade de qualquer norma depende muito mais da subjectividade dos juízes do que da Constituição. A nossa Constituição é apenas um pretexto para validar às opiniões políticas dos juízes. Há casos em que a mesma situação é declarada como violadora da Constituição e conforme à Constituição conforme os interesses políticos ou pessoais em causa.
ResponderEliminarAcho de mau gosto certo tipo de interpelação, alicerçada na eventual ignorância do interlocutor, que traz para o terreno uma certa autoridade de quem interroga. Não me parece correcto um atestado de ignorância passado a quem nem se conhece e que, não puxando por galões,por modéstia ou respeito, pode, eventualmente, ter um posto mais alto na hierarquia. Juízos de valor sobre opiniões dificilmente mensuráveis, nem Confúcio os aconselha.
ResponderEliminar