Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Portugal e a Formação Académica
Portugal e a Formação Académica
Portugal antes do 25 de Abril de 1974 tinha um nível muito baixo de formação académica em todos os níveis: básico, secundário, superior. Impunham-se medidas para aumentar a formação dos portugueses, existiram vários projetos com vantagens e desvantagens (mais recentemente as “Novas Oportunidades” com mais defeitos do que vantagens). O que para efeitos estatísticos resultou em índices com níveis de formação mais próximos dos nossos parceiros da “união europeia”, não resultou a nível interno e prático. Para termos ideia, segundo o Censos de 2011: a taxa de analfabetismo caiu de 9% para 5% na última década, em dez anos o número de portugueses com ensino superior passou de 9% para 15%, metade da população com 15 ou mais anos conclui o 9ºano de escolaridade o que representa um aumento de 12 pontos percentuais em relação a 2001. A nível superior e desde 25 de Abril de 1974 o Ministério da Educação permitiu a abertura de novas Escolas de Ensino Superior Particulares e Cooperativas, existindo determinados requisitos que eram exigíveis como: qualidade das instalações para os cursos ministrados, viabilidade económica e financeira da Escola, número de professores catedráticos por curso, professores assistentes por curso,…; estas escolas superiores começaram a utilizar vários professores catedráticos em escolas superiores diferentes devido à escassez destes. É neste contexto em que o estado para diminuir os custos com a formação superior, entregando uma parte aos privados, perde o controlo e surge o facilitismo na busca do grau de Doutor ou de Engenheiro (surgindo casos como o de Relvas e outros).
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