O facto do ex-primeiro-ministro José Sócrates passar a comentador político na RTP, foi a gota que fez transbordar o copo da paciência dos PSD.s.
Tudo foi tolerado ao ex-ministro Miguel Relvas, desde o ser ou não ser doutor, até às influências no negócio para a privatização da TAP, passando pela ligação ao ex-espião das secretas, a pressão sobre jornalistas ou o cantar a «Grândola» no clube dos pensadores.
O que os PSD.s consideraram inadmissível, foi que depois do desempenho razoável na missão de substituir a administração e o director de informação da RTP, Relvas tenha permitido que Sócrates ressuscitasse para ser mais um a diabolizar o governo de Passos Coelho.
Miguel Relvas, ainda terá tentado justificar-se, argumentando que tal era uma estratégia para criar dificuldades a António José Seguro. Mas não teve força anímica para convencer os PSD.s.
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