A mensagem de Ano Novo proferida pelo senhor PR foi ‘mais do
mesmo’, como se costuma dizer.
Assim, serviu-nos o tradicional ‘farrapo velho’ de sempre,
acompanhado com acordes monocórdicos e letra de ‘um compromisso de salvação
nacional’.
Também teve a ‘graçola’ de dizer, em nosso nome, que
‘orgulhamo-nos de viver uma democracia consolidada’.
Só se for pelos quase 40 verdes anos dessa mesma democracia,
cada vez mais a favor dos poderosos e ‘amigos de peito’ e, por contrapartida,
esgrimindo feroz ataque contra todos aqueles que menos podem e mais precisam.
E, para já, encerro (ou enterro?) esta minha prelecção
acerca do que ouvi e li, e ainda vou meditando no que constatei das minhas
leituras de hoje, de que, tendo em conta a sapiência dos ‘magos’ da nossa desalegre
praça, os quais prevêem nas estrelas da nossa constelação negativa e colectiva,
de que a nossa ‘bendita’ dívida pública será inferior a 60% do PIB só lá para
2048.
Nessa altura, nem mesmo veros magos escutarei. Talvez
andarei errando pelo firmamento do que foi o passado do nosso descontentamento
social e nacional.
José Amaral
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